A pandemia forçou a sociedade a se adaptar a uma realidade imposta pelo novo coronavírus. A circulação de pessoas foi proibida, os trabalhos reconfigurados e muitos abraços evitados. Foi preciso deixar sonhos para trás e entender o momento pelo qual o mundo passa. Aos poucos, os catarinenses se adaptaram a essa nova realidade e às medidas de combate à Covid. Em comum, todos tiveram que passar por desafios e mudanças profundas.
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Conheça a história de mulheres de Santa Catarina que durante um ano de pandemia precisaram superar a dor da perda de familiares para a Covid-19, passar por uma gravidez com coronavírus, se reinventar para trabalhar remotamente e, até mesmo, mudar de emprego e cidade para buscar um sonho.
A dor da perda para a Covid-19

Em menos de 24 horas, Denise Maurício Silva, 35 anos, perdeu os dois avós para a Covid-19, em dezembro de 2020. Três meses após a despedida de Norma e Ailton dos Santos Maurício, a família agora precisa lidar com o vazio e tenta manter a tradição das reuniões familiares, mesmo sem os responsáveis por essa união.
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Uma nova vida em meio ao coronavírus

Semanas antes do início do lockdown em Santa Catarina, Danúbia Leida teve uma grande surpresa ao descobrir que estava grávida. Durante a gestação, ela tomou pequenos cuidados com a pandemia, mas não teve experiências tão diferentes de sua primeira gravidez. Quando estava com 8 meses, a advogada contraiu Covid e teve que ser internada na UTI de Chapecó. O parto aconteceu durante a internação e, depois de 19 dias, Danúbia acordou sem saber o que tinha acontecido.
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Mudança dupla: de emprego e cidade

Enquanto para muitos o ano de pandemia foi de frustrações e despedidas, Caroline Viviani, 38 anos, usou este tempo como um incentivo para realizar um sonho: o de empreender. Trabalhando em home office, ela criou um serviço de delivery de tábuas, em formato de caixas, rechadas de produtos artesanais. O negócio deu tão certo que ela pediu demissão do emprego em São Paulo e mudou para Timbó, no Vale do Itajaí.
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Veja as mudanças na vida de Caroline | Catarinense muda de cidade, empreende e tem vida nova na pandemia
O alívio no retorna à escola

Jussara Schmitz, professora do 4º ano da EEB Frei Godofredo, de Gaspar, no Vale do Itajaí, é apaixonada pela rotina da sala de aula. Para ela, nada substitui o olho no olho e a interação com os alunos que só o ambiente escolar proporciona. Quando a escola precisou fechar durante a pandemia, Jussara ficou angustiada e preocupada. A professora precisou se adaptar para dar continuidade ao ano letivo, mas a verdadeira felicidade só voltou quando ela colocou os pés na sala de aula novamente.
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