Último dia dos desfiles adultos no Donna Fashion, em Florianópolis, tem Gianne Albertoni e performance irreverente

O público do primeiro desfile da 3ª noite da 18ª edição do Donna Fashion DC Iguatemi observou a passagem de um furacão. Loiríssima, Gianne Albertoni preencheu todos os espaços da passarela com seu brilho internacional. A top desfilou pela Bobstore, que elegeu o conforto como conceito de sua atual coleção.

Confira a galeria de fotos do desfile da Bobstore

Em todos os looks, shapes que não apertam o corpo. Nos pés, botinhas, sapatilhas ou meio-salto. O branco e o preto, apostas da coleção, não apareceram juntos, mas em produções monocráticas. Uma transparência sútil em camisas deu o toque de sensualidade discreta à coleção.

A Cavalera, 3ª marca a entrar na passarela nesta noite, foi irreverente até mesmo em sua performance, com modelos saindo do meio do público para alcançar à passarela. Passou pela aposta em aplicações de penas em bonés e chapéus e chegou ao genderless (na maioria das vezes aplicado às mulheres) para os homens, com blazers e coletes super ajustados ao corpo e em estampas afemininadas, que misturam rosa e verde água em imagens que remetem ao caos urbano.

Veja as fotos do desfile da Cavalera

Marca que tem em seu DNA o streetstyle, a Cavalera não poderia esquecer o preto, que apareceu em looks totais, em botas com aplicações de tachas, em jeans com aspecto envelhecido e nas jaquetas de couro.

A Colcci mostrou-se mais madura, mas sem perder a ousadia a que sempre se propôs. Nesta coleção outono inverno, os comprimentos desceram, a alfaiataria é presença forte e boa parte das modelagens é clássica. Mas há sempre algo de revelador por trás dos looks mais sérios: saias lápis, mais longas, vêm acompanhadas de blusas que revelam parte da barriga.

Vestidos até a altura dos joelhos receberam cortes no colo e nas costas, além de marcarem a silhueta.

Confira como foi o desfile da Colcci

Para os meninos, alfaiataria diversificada. A paleta de cores tem marrom e suas variações e tons fortes como o amarelo e o verde. Nos pés, os homens usam coturnos.

A coleção catarinense da Beagle propôs um olhar 360 graus para as roupas e fez isso de forma inteligente. Por exemplo, camisas que, ao terem as mangas dobradas, trazem estampas em seu interior.

Suéteres e malhas deixam transparecer nas extremidades e de maneira propositalmente descontraída a camisa que o homem casual e aventureiro da Beagle usa como primeira peça. O xadrez, amplamente usado nas coleções masculinas, aqui surge com moderação. Apareceu no cachecol e em detalhes de mangas. A marca catarinense se permitiu ainda ousar ao usar um cachecol como cinto e combinar xadrez com listras.

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