Ulbra e Inter decidem neste domingo, dia 6, às 16h, o 84º Gauchão da história. O clube grande, com 95 anos de tradição, entra em campo o ressabiado diante do novato de quatro anos de vida. A reversão dos valores não é a única novidade. A decisão muda de ares. Será no campus de uma universidade, em Canoas.
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A grande atuação da equipe da Ulbra na última quarta, quando eliminou o Grêmio por 3 a 1, se alia ao sofrimento passado pelo Internacional para vencer o Gloria nos pênaltis dentro do Estádio Beira-Rio. O susto, ao menos, mobilizou o time da Capital. Na manhã de sexta-feira, com a sensação de alívio em cada fisionomia, jogadores, técnico e dirigentes de todos os escalões diziam-se escaldados no Beira-Rio. O sobressalto deixou a lição de que será preciso multiplicar o esforço.
O técnico colorado Lori Sandri admitiu que que a equipe precisa de uma “mexida”. Marabá volta ao time, já recuperado de lesão no quadril. Chiquinho, mesmo sem estar em 100% de condições físicas, deve entrar pelo menos na etapa final.
A principal falha detectada na partida contra o Glória foi a ineficiência do meio-campo colorado, que não marcou nem atacou. No treino deste sábado, Lori testou alternativas diferentes para o jogo, mas deve entrar em campo com o 3-5-2. A principal dúvida é entre Cleiton Xavier e Wellington. O goleiro Clemer, com uma forte gripe, também preocupa a comissão técnica. Se ele não puder jogar, André entrará na equipe.
Já o técnico da Ulbra, Armando Desessards, confirmou nessa sexta que o time será o mesmo que derrotou o Grêmio. A única dúvida é o atacante Sinval. Se ele não puder jogar, Luiz Gustavo será o substituto.
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