O Colégio de Aplicação e o Núcleo de Educação Infantil da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) terão 20% das vagas reservadas para a população preta, parda, indígena e quilombola. A medida foi aprovada na terça-feira (30) pelo Conselho Universitário e entra em vigor no próximo edital de vagas.
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O NDI trabalha com a Educação Infantil e o Colégio de Aplicação com turmas de ensino fundamental e médio.
O reitor da UFSC, Irineu Manoel de Souza, diz que a aprovação torna a universidade “mais inclusiva em todas as esferas”. Ele destaca ainda que foi criado recentemente uma coordenação de educação básica na instituição, o que acaba aproximando essa área da reitoria.
A aprovação é celebrada também pela pró-reitora de Ações Afirmativas e Equidade da UFSC, Leslie Sedrez Chaves. Ela destaca que a política de ações afirmativas ajuda a fornecer condições equânimes.
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— Esse tipo de ação é fundamental para corrigir desigualdades desde cedo. É uma vitória, um marco importante — comenta.
A entrada de novos alunos no Colégio de Aplicação e no NDI é feita por sorteio e geralmente ocorre no fim do ano com a matrícula para o ano seguinte. O projeto aprovado também mantém a reserva de vagas para as crianças com deficiência.
Outro ponto importante é que o projeto prevê a criação de comissão de validações específicas para cada grupo com vagas reservadas às ações afirmativas.
Esse processo de validação deve levar em conta características fenotípicas e análise documental no caso de quilombolas.
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