Ao longo do mês de novembro, quando se celebra a consciência negra, a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) promove uma série de atividades para fomentar uma universidade antirracista. As atividades buscam envolver a comunidade na causa com eventos culturais e dar visibilidade às pesquisas que abordam as relações étnico-raciais.

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A programação conta com seminários, rodas de conversa, oficinas, apresentações artístico-culturais, exposições, debates, mostra científica, gastronomia e muito mais. As atividades estão sendo organizadas por setores administrativos e acadêmicos, além de grupos de estudo da Universidade voltados ao antirracismo.

A vice-reitora Joana Célia dos Passos afirma que a instituição está buscando tratar questões raciais no cotidiano da UFSC ao longo de todo o ano. Para ela, o objetivo do novembro negro é mostrar que o racismo não deve ser tolerado em nenhuma circunstância dentro da instituição.

— É um Novembro Negro construído com a participação de coletivos, grupos de pesquisa, cursos e também de órgãos da gestão. Essa experiência de construção, a quantidade de ações e a programação mostra que as pessoas estão querendo muito que essa discussão seja de fato parte integrante da UFSC. — diz Joana.

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Semana institucional contra o racismo

A Pró-reitoria de Ações Afirmativas e Equidade (Proafe) da UFSC está organizando a Semana Institucional no Novembro Negro, nos dias 20 a 25 de novembro. Durante a mostra haverá a exposição de projetos de pesquisa, extensão e artístico-culturais.

Além disso, a programação inclui um seminário sobre a Implementação da Política de Enfrentamento ao Racismo Institucional, além de uma mostra científica, que ocorrerá nos dias 21 e 22 de novembro, no Centro de Cultura e Eventos da UFSC.

Para a pró-reitora de Ações Afirmativas e Equidade (Proafe) da UFSC, Leslie Sedrez Chaves, o evento mostra como a Universidade avançou no combate ao racismo.

—  Este Novembro Negro será um momento de dialogar com a comunidade uiversitária sobre os avanços nessa implementação e apresentar o diagnóstico do racismo institucional na UFSC — salienta Leslie.

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A programação pode ser acompanhada pelo site novembronegro.ufsc.br

*Sob supervisão de Andréa da Luz

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