Há um mês, Moçambique foi atingido por um ciclone e inundação que deixou pelo menos 800 mortos. Mulheres e crianças formam a população mais vulnerável e para ajudá-las uma campanha nasceu dentro da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Docentes e estudantes se mobilizaram através do Instituto de Estudos de Gênero (IEG), a organização do Fazendo Gênero 12 e a comissão brasileira Pró Moçambique Mundos de Mulheres 2020.
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Com o apoio de alunos moçambicanos em Florianópolis, o grupo pretende agilizar recursos através de uma benfeitoria. A primeira meta é arrecadar R$ 4 mil em caráter emergencial para a compra de sementes, alimentos e outros suprimentos. A segunda meta visa R$ 8 mil para aplicação diversa.
O valor arrecadado será entregue ao Grupo de Mulheres de Partilha de Ideias de Sofala (GMPIS), uma rede de mulheres unidas no projeto “Mexeu com uma, mexeu com todas”. A organização se articula com a rede Fórum Mulher e é ligada à Marcha Mundial das Mulheres. Mais detalhes no https://benfeitoria.com/mulheresmocambique
Casas e prédios públicos foram destruídas e áreas agrícolas inundadas
O desastre ambiental atingiu o centro do país destruindo casas e machambas (roças). A região centro de Moçambique (províncias de Sofala, Manica, Tete e Quelimane) foi alvo do ciclone Idai e teve seu epicentro na cidade de Beira, a quarta maior cidade do país com cerca de 500 mil habitantes e que ficou 90% destruída.
O ciclone atingiu também os países vizinhos Malauí e Zimbábue, sendo um dos maiores desastres naturais do hemisfério Sul. O fenômeno causou centenas de mortes, deixou milhares feridos e destruiu estradas e prédios, como hospitais e escolas.
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