A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) emitiu uma nota nesta sexta-feira (15) expressando preocupação pela realização do Enem em seu espaço físico. Segundo a universidade, em um acordo prévio liberava a ocupação das salas em 40% da capacidade, valor que foi aumentado para 80%.
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A mudança, segundo a UFSC, foi feita pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e pela Fundação Cesgranrio, responsável pela organização e realização do exame.
A Universidade tomou conhecimento sobre a mudança e enviou na última terça-feira (12) um ofício ao Inep e ao Cesgranrio solicitando o cumprimento do acordo anterior de 40%. Contudo, não houve retorno das instituições.
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Já na quinta-feira (14), a UFSC enviou ofícios às secretarias Municipal e Estadual da Saúde (SES) e ao Ministério Público Federal (MPF) em Santa Catarina. Em resposta, a Diretoria de Vigilância em Saúde de Florianópolis e a Superintendência de Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado da Saúde ressaltaram que os candidatos devem seguir as medidas impostas no Estado — uso de máscaras, distanciamento de 1,5m e a disponibilização de álcool em gel.
Já o documento encaminhado ao MPF foi recebido pelo procurador Cláudio Valentim Cristani. A reportagem tentou contato com Cristani por meio da assessoria do MPF, mas foi informada que ele está de férias e que o caso foi encaminhado ao procurador da República Eduardo Barragan. Contudo, não foi possível contato com ele.
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Em nota, a UFSC diz não desejar comprometer a realização do Enem, mas ressalta que a evolução da pandemia no país “demanda medidas rigorosas e as ações adotadas têm o único objetivo de preservar vidas”.
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