O segundo semestre letivo começou na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e no Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC), mas seus reitores estão preocupados se será possível terminar o ano com o bloqueio de recursos realizado pelo Governo Federal. As duas instituições garantem funcionamento até setembro e dependeriam de repasses.
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Na UFSC, dos R$ 150 milhões destinados para custeio, 30% foi retido (R$ 45 milhões). De acordo com o reitor Ubaldo Cesar Balthazar todos os contratos com empresas terceirizadas foram renegociados, o que resultou numa economia de R$ 500 mil por mês. "Nós conseguimos chegar até final de setembro, mas isso realmente com uma economia de sufoco. Eu espero que o Governo libere. Ontem ele liberou pouca coisa. Vamos dar uma respiradinha", contou o professor.
No IFSC, 58% do orçamento global já foi liberado. Faltaria 5% para chegar no limite do corte. Isso deve acontecer durante o mês de agosto, conforme a reitora Maria Clara Schneider. "A partir de setembro, se não tiver recurso desbloqueado, nós realmente teríamos uma dificuldade muita drástica", contou.
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