A falta de mobilidade urbana do campus da Universidade Federal de SC e Bacia do Itacorubi, em Florianópolis, voltou à pauta. A comissão que trata do tema organizou, na noite desta segunda-feira, oficina preparatória para o Fórum de Mobilidade Urbana a ser realizado em dezembro. Em comum entre as propostas é a ideia de um enfoque metropolitano, que vai além da duplicação da Rua Antônio Edu Vieira.
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As diretrizes para resolver o problema serão sistematizadas no Fórum em dezembro e apresentadas ao Conselho Universitário, que encaminhará, até fevereiro, um relatório à prefeitura da Capital para que esta elabore e implemente o projeto.
Para o presidente da Comissão de Transporte e Mobilidade e Bacia do Itacorubi da UFSC, Carlos Vieira, a mobilidade do entorno da universidade tem reflexo na região. Vieira disse que a cessão à prefeitura para duplicação do trecho da Edu Vieira entre o trevo do Dona Benta e da Eletrosul não é problema. A duplicação é considerada fundamental para a mobilidade, mas serão necessárias desapropriações.
Secretaria aponta necessidade de parcerias
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O professor Lino Peres, um dos representantes da comissão, disse que um estudo será o primeiro passo para saber o fluxo real. Para ele, só a duplicação não vai resolver:
– Temos que focar no transporte coletivo.
O secretário de Transporte da prefeitura, Marcelo Roberto da Silva, ressaltou a necessidade de parceria com os governos estadual e federal. Segundo ele, a reponsabilidade da prefeitura é a reestruturação do sistema de transporte coletivo, melhorando a oferta de serviços, horários e a criação do corredor exclusivo.
Os projetos
::: Estudo sobre origens e destinos nas cidades da Grande Florianópolis para servir de base às medidas que serão tomadas para a solução da mobilidade. Recursos estão sendo buscados junto ao BNDES
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::: Estruturação do sistema de transporte coletivo com estudos e projetos de criação de corredores exclusivos e preferenciais
::: Sistemas inteligentes de transporte e trânsito. A ideia é criar uma sala de mobilidade urbana para gerenciamento do transporte, sinaleiras, gestão de fluxo, monitoramento e controle da frota por meio de GPS