A Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) tem um orçamento de R$ 40 milhões para obras em 2016. O reitor Jaime Giolo espera que essa verba não sofra cortes e ainda projeta a expansão da instituição, que neste ano ficou entre as 40 melhores no Índice Geral de Cursos do Inep, mesmo tendo sido fundada há apenas cinco anos.

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Em 2015, a UFFS teve um corte de 10% nos R$ 48 milhões destinados ao custeio e de 47% nos R$ 72 milhões a investimentos. Com isso diminuiu o ritmo de algumas obras, como a do Hospital Veterinário de Realeza (PR). A obra do Bloco C do Campus de Chapecó, que tem 8,5 mil metros quadrados e contará com 80 salas para professores, aulas e setor administrativo, deve ser concluída em 2016.

A UFFS tem cerca de 8 mil alunos em seis campi, sendo 3 mil em Chapecó, onde existem 12 cursos. São 750 servidores concursados e 350 terceirizados. Neste mês, a instituição aprovou mais três mestrados, sendo um para Chapecó, de História. Já são 11 mestrados.

Para 2016, a intenção é aprovar o primeiro doutorado, possivelmente em Letras. Questionada na estreia, quando encontrou até resistência para a sua criação, a UFFS contribuiu para qualificar a educação no Oeste e manter na região jovens que antes migravam para estudar nas capitais.

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Campus em Concórdia

O reitor da UFFS, Jaime Giolo, espera que em 2016 possa ser concretizada a implantação de um campus em Concórdia. O município comprou área de 300 mil metros quadrados e um prédio para 300 alunos. Falta a aprovação do Ministério da Educação. Giolo acredita que a volta do ministro Aloísio Mercadante para a Educação possa agilizar o processo, pois ele seria favorável à expansão das engenharias. Em Concórdia, devem funcionar os cursos de Engenharia Mecânica, Engenharia Elétrica e Controle e Automação. A UFFS também tem projeto para um campus indígena.