A União Européia (UE) e a Organização das Nações Unidas (ONU) vão juntar seus sistemas de registro de emissões de dióxido de carbono antes do final do ano, informou a Comissão Européia (CE) em comunicado. Até agora, UE e ONU registravam os direitos e créditos de emissão de carbono das empresas com dois sistemas independentes, o Registro Independente de Transações da Comunidade (CITL) e o Registro Internacional de Transações (ITL).
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Os países que se comprometeram a reduzir suas emissões em virtude do Protocolo de Kyoto estão autorizados a iniciar projetos de redução das emissões em países em desenvolvimento. Segundo a CE, estes projetos geram “créditos vendíveis de reduções certificadas de emissões”, cada um dos quais equivale a uma tonelada de dióxido de carbono e podem ser utilizados para compensar os níveis de emissão.
A novidade gerada pela conexão dos dois registros é facilitar a transferência de unidades de redução às empresas que decidam investir em países em desenvolvimento como método para diminuir suas emissões. Segundo o comissário do Meio Ambiente da UE, Stavros Dimas, “a conexão do registro de créditos de carbono da ONU consolidará ainda mais a liderança da Europa no mercado mundial de carbono”.
Em maio, foram realizados testes com procedimentos em que participaram cinco Estados-membros e, em julho, fizeram as provas todos os países da UE além de Rússia, Japão e Nova Zelândia. Para efetuar a conexão serão suspensas todas as operações de registro durante um período máximo de sete dias.
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