A Comissão Europeia (órgão executivo da União Europeia) aprovou nesta quinta-feira a definição oficial europeia para a gripe suína: “nova gripe”. A intenção é esclarecer melhor o diagnóstico da doença do vírus H1N1, que já causou mortes no México e nos Estados Unidos. Após a decisão, a Comissão reformará as regras comunitárias relativas à comunicação de dados sobre doenças transmissíveis dentro da UE.

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A comissária da Saúde europeia, Androulla Vassiliou, disse, em comunicado, que esta definição “é um passo à frente ao estabelecer padrões comuns dentro da UE para o diagnóstico do vírus da nova gripe”, conhecida até agora como gripe suína. Segundo Vassiliou, permitirá uma recopilação “mais eficiente das informações comparativas sobre o novo vírus em nível europeu, porque garantirá que estamos falando todos sobre as mesmas coisas, nos ajudará a desenvolver a tempo respostas coletivas para proteger a saúde dos cidadãos comunitários”.

O Centro Europeu para a Prevenção e o Controle de Doenças (ECDC, em inglês), com sede em Estocolmo, preparou um documento técnico que serviu de base para a qualificação europeia da “nova gripe”. Com esta decisão, a Comissão inclui critérios clínicos, epidemiológicos e de laboratório que deverão ser usados em todos os países, assim como três definições de casos: sob investigação, prováveis – aqueles com sintomas ou expostos ao vírus – e confirmados.

Segundo a Comissão, o A/H1N1 contém genes de vírus de porco, aves e humanos, em uma “combinação que nunca tinha sido encontrada no mundo”. Os pacientes se infectaram com o vírus A/H1N1 da mesma forma como se contrai a gripe sazonal, ou seja, pessoas que estão em contato com doentes que tossem ou espirram.

Segundo o comunicado, esta manhã havia cinco casos confirmados no Reino Unido, três na Alemanha e um na Áustria.

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