A campanha de Udo Döhler não vai levar à Justiça os vídeos apócrifos que estão circulando na internet. Neste momento, nas palavras do presidente peemedebista Cleonir Branco, o caso está em stand by.

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_ Estamos monitorando o uso desses vídeos e podemos ir à Justiça se houver necessidade _ explica Branco.

Em reunião realizada na manhã de quinta-feira, os dirigentes concordaram que não é a hora de tocar no assunto, uma vez que as gravações não estão interferindo no andamento da campanha.

As observações partiram do próprio senador Luiz Henrique da Silveira (PMDB), que foi contrário a qualquer medida judicial neste momento. Participaram ainda desta conversa os secretários estaduais Dalmo Claro de Oliveira (Saúde) e Bráulio Barbosa (SDR Joinville) e o deputado federal Mauro Mariani.

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Houve o acerto de que a estratégia muda se o material vier a ser usado na propaganda política. Nesta situação, os coordenadores da campanha devem pedir direito de resposta.

Em outra frente, vão ao Ministério Público e à Polícia Federal. Segundo os advogados da coligação Joinville de Novo Melhor, há provas para enquadrar os vídeos como crimes eleitoral e de internet (o parecer jurídico ficou pronto na tarde de ontem).

Os dois vídeos apócrifos apareceram em e-mails e perfis do Facebook há uma semana. Em uma das gravações, que tem 13 segundos, um homem acusa Udo Döhler de racismo. Em outra gravação, de 58 segundos, aparece a sombra de um outro homem, que seria ex-funcionário da Döhler e teria sido vítima de preconceito porque é negro. Nas palavras dele, foi rejeitado em processo seletivo.

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Considerando que a decisão de entrar na Justiça é da coligação, Udo Döhler não fala sobre a possibilidade de entrar ou não com a ação. Mas nos bastidores, tem dito que é contra a medida.