Informar a sociedade. Este é o principal objetivo de Leandro Zvirtes, professor desde 2006 do Centro de Ciências Tecnológicas (CCT) da Udesc em Joinville. No dia 22 de junho, ele tomará posse do cargo de diretor-geral e pretende dar continuidade ao trabalho realizado. Para ele, a Udesc Joinville precisar mostrar mais a sua cara para a comunidade e atrair novos estudantes.
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Na cidade, a Udesc tem 2,6 mil alunos nos nove cursos de graduação e 198 nos seis mestrados e no único curso de doutorado. Hoje, corresponde a 25% do colégio eleitoral de toda a Udesc no Estado. Mas nas eleições do centro, somente os alunos da unidade Joinville votam para a direção-geral. Nesta edição, apenas a chapa Fortalecer & Crescer, encabeçada por Leandro, inscreveu-se. O resultado, divulgado em 24 de abril, foi de 66% de aceitação, 32% de abstenção e 2% de votos brancos e nulos.
Feliz com a vitória e ansioso para a nova função, Leandro já conhece bem o andamento do campus em Joinville. De agosto de 2010 a fevereiro de 2012, ele atuou como diretor administrativo da Udesc, na gestão de Dieter Neermann. Só deixou o cargo para concorrer à direção-geral. Antes disto, em 2007, foi o coordenador do curso de engenharia de produção de sistemas, e em 2009 e 2010 foi o chefe de departamento do mesmo curso. Deixou as salas de aula para se dedicar aos bastidores, mas confessa que se a correria na direção-geral deixar, no ano que vem, pretende voltar a dar aulas.
– Acho que tenho uma boa relação com os alunos. O resultado veio com a eleição -, acredita.
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Mesmo se sentindo em casa, o novo diretor tem uma série de novos desafios pela frente. Só para começar, ele irá comandar o novo Centro de Vivência da Udesc Joinville com um restaurante universitário, que será inaugurado ainda neste ano; deverá transformar a antiga escola estadual Germano Timm em uma Escola de Artes referência no Estado; e precisa concentrar forças em um plano para conter a evasão de alunos.
Desafio é diminuir a desistência
Talvez a maior preocupação e o maior desafio do novo diretor à frente da Udesc será enfrentar um problema comum nos cursos de exatas do País: o esvaziamento das salas de aulas. Hoje, a Udesc forma até 120 engenheiros por semestre, sendo que poderia estar formando o dobro de alunos.
– São dois tipos de preocupação. As vagas do vestibular que não estão sendo preenchidas porque muitos alunos acabam passando para a UFSC ou para uma universidade mais perto de casa; e os alunos que deixam a universidade durante o curso.
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Para ele, é preciso conquistar os alunos que pensam em desistir. Mostrar que eles podem crescer e ter oportunidades é um dos objetivos.
– A universidade está sendo reformada. Todas as salas têm ar-condicionado e datashow. Isso é conforto -, analisa.
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