A assinatura da ordem de serviço para a construção do primeiro prédio do campus da Udesc em Balneário Camboriú, na tarde desta sexta-feira, representa a consolidação da universidade na cidade. O diretor-geral do Centro de Educação Superior da Foz do Itajaí (CESFI), Luiz Adolfo Hegele Júnior, considera que “agora, a Udesc fixa raiz no município”.

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– Com o prédio assume-se o terreno, é um ganho para a comunidade e para a Udesc – afirma.

::: Udesc em Balneário Camboriú

Conforme Hegele, está prevista para iniciar segunda-feira a terraplanagem do terreno que sediará o curso de Engenharia do Petróleo. A expectativa é que a obra, orçada em cerca de R$ 4 milhões, fique pronta em outubro de 2016. Hoje o curso, assim como a faculdade de Administração Pública, é ofertado em dois prédios alugados _ na Avenida Central e na Rua 500. A sede própria vai gerar uma economia mensal de R$ 24 mil.

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O diretor esclarece que o curso de Administração vai permanecer em um prédio alugado porque neste momento só há recursos para a construção da sede de Engenharia do Petróleo. Mas adianta que há uma negociação com a prefeitura de Balneário Camboriú para ampliar a área doada de 28 mil metros quadrados para 42 mil metros quadrados. O terreno fica na Avenida Lourival Cesário Pereira, no bairro Nova Esperança.

Hegele adianta que também há negociação com a reitoria da instituição e o governo do Estado com o objetivo de garantir dinheiro para um segundo prédio, que comportaria os cursos de pós-graduação de Engenharia de Petróleo. A intenção, segundo ele, é começar a ofertar o mestrado em março de 2017 e depois o doutorado.

– Assim o pessoal se forma e fica para fazer o mestrado com a gente – disse.

Atualmente são ofertadas 40 vagas por semestre para os dois cursos. A primeira turma de Engenharia de Petróleo deve se formar em um ano e meio. A turma mais adiantada cursa a 8ª fase.

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Edifício verde

O prédio vai ser igual ao edifício do curso de Engenharia Ambiental do Centro de Ciências Agroveterinárias (CAV), de Lages, inaugurado em fevereiro do ano passado. A construção obedece aos conceitos do green building (edifício verde), com iluminação e aquecimento de água por luz solar e com captação e reutilização de água da chuva.

O modelo gera economia de recursos e agilidade para as construções, pois dispensa a licitação para projeto executivo _ o que antecipou a realização de pregões para execuções da obra e representou uma economia de cerca de R$ 600 mil no custo total, que inicialmente era de R$ 4,8 milhões. O cronograma da Udesc para infraestrutura nos próximos três anos prevê R$ 60 milhões em obras por toda a Santa Catarina, com construção de prédios também em Ibirama, Joinville e Florianópolis.