Quase 500 pessoas acusadas de participação no golpe de Estado frustrado de julho de 2016 na Turquia serão julgadas a partir desta terça-feira por suspeita de conspiração contra o governo.
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A audiência dos 486 suspeitos está programada para acontecer em uma área dentro de uma penitenciária da região de Ancara.
A acusação afirma que os suspeitos organizaram o golpe na base aérea de Akinci, ao noroeste de Ancara, a partir de onde foram emitidas ordens para bombardear o Parlamento e o palácio presidencial na madrugada de 15 para 16 de julho do ano passado.
Os réus enfrentam acusações de homicídio, violação da Constituição, e tentativa de assassinato contra o presidente Recep Tayyip Erdogan.
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Dos 486 acusados, 461 estão detidos, sete foragidos e os demais comparecem ao julgamento em liberdade.
O principal acusado é o líder religioso Fethullah Gülen, que será julgado à revelia. O clérigo, apontado pelo governo como o responsável pela tentativa de golpe, mora no exílio na Pensilvânia, Estados Unidos, e nega todas as acusações.
Adil Oksuz, considerado o líder operacional do golpe frustrado, está foragido. Pouco depois da intentona ele foi detido, mas acabou liberado por ordem de um juiz.
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O empresário Kemal Batmaz, detido em uma prisão de Ancara, e o ex-comandante da Aeronáutica Akin Ozturk estarão presentes como acusados.
raz/ezz/an.zm/fp
* AFP