Dois jovens turistas ficaram feridos e outro desapareceu na tarde deste domingo (5) na comunidade do Siri, no Norte da Ilha de SC, em Florianópolis. Segundo a Polícia Civil, os três foram surpreendidos por criminosos que comandam o tráfico de drogas na região após supostamente terem sido confundidos com traficantes rivais. O trio é do Rio Grande do Sul e passava férias na Capital catarinense.
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Ainda conforme a Polícia Civil, os rapazes foram levados pelo grupo para as dunas da comunidade, em uma área onde os traficantes costumam realizar execuções, onde foram alvo de tiros. Mesmo baleado, um deles conseguiu fugir e chamou socorro. A Polícia Militar foi até as dunas e encontrou outro jovem. O terceiro continuava desaparecido até a manhã desta segunda-feira.
A Polícia Civil também informou que um dos jovens resgatados foi baleado na barriga e outro sofreu um ferimento na mão. Eles foram encaminhados para o Hospital Celso Ramos, no Centro de Florianópolis. O estado de saúde deles não foi divulgado.
De acordo com o boletim de ocorrência da Polícia Militar, o caso foi registrado por volta das 15h deste domingo. O jovem que conseguiu escapar tem 21 anos e contou aos policiais que foi até a favela do Siri com os outros dois amigos para comprar maconha. No local, ainda conforme o relato do rapaz, os três falaram com traficantes, quando teriam sido confundidos.
A vítima também relatou que o trio foi levado a um local das dunas do Siri onde já havia um corpo em decomposição. O delegado Ênio Matos, da Delegacia de Homicídios da Capital, informou que a PM encontrou o cadáver durante as buscas nas dunas. Conforme Ênio, a vítima é um homem que havia desaparecido em dezembro na comunidade do Siri e que teria envolvimento com o tráfico de drogas naquela região. O corpo foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) de Florianópolis.
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Turista morreu na mesma região em 2017
No dia 1º de janeiro de 2017, uma turista do Rio Grande do Sul foi morta com um tiro na cabeça ao entrar por engano em uma rua da comunidade do Papaquara, também no Norte da Ilha, em Florianópolis. Daniela Scotto de Oliveira Soares, 38 anos, estava no carro com o marido, os sogros e o sobrinho. Eles teriam entrado na comunidade ao seguirem uma rota indicada pelo aplicativo Waze.