Após a morte do turista Cristiano Farias, 31 anos, na sexta-feira, os bombeiros de Corupá reforçaram as orientações para evitar acidentes na região conhecida como Rota das Cachoeiras, em Corupá.
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O chefe de equipe da corporação, Carlos Miguel Alves, destaca que durante o passeio deve-se evitar a ingestão de bebida alcoólica, ter atenção redobrada em dias de tempo instável – pois algumas áreas podem estar escorregadias – e evitar se distrair quando estiver andando na trilha.
– É recomendado não participar de brincadeiras ou dar empurrões na trilha, pois isso pode causar acidentes graves -, explica.
Cristiano foi sepultado às 9 horas de domingo, no Cemitério Memorial da Vida, em Curitiba (PR), cidade onde o jovem morava. A rota tem 14 cachoeiras e leva em média três horas para ser percorrida da primeira até a última queda.
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O grupo de oito amigos descia para a 11ª cachoeira quando Cristiano escorregou de uma pedra, bateu a cabeça e despencou de uma altura de seis metros até cair no rio. O corpo foi encontrado no rio que passa no trecho da 9ª cachoeira, a cerca de 500 metros de onde o jovem escorregou.
A equipe de seis socorristas percorreu uma trilha de mais de dois quilômetros para resgatar o corpo.
– Além de ser um caminho íngreme, estava bastante escorregadio por causa da chuva de quinta-feira. Como o dia era nublado, o local ainda estava úmido -, comenta Alves.
A família de Cristiano não quer falar sobre o assunto.
Domingo, os responsáveis pela reserva não foram encontrados para falar se seria tomada alguma medida adicional de segurança na trilha a partir de agora.
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Alves afirma que acidentes na Rota das Cachoeiras são raros. O local é um dos cartões-postais da cidade. A última ocorrência com morte foi em janeiro de 2009, quando Adriano Paulo Palukost, 19 anos, caiu de uma pedra e morreu afogado.