A data marcada para o início do Turismo de Observação Embarcada de Baleia Franca (TOBE) chegou, porém os passeios terão que ficar para outra temporada. A previsão era que as empresas cadastradas pudessem realizar o tour de 15 de agosto a 5 de novembro, mas a Justiça aumentou a rigidez em relação ao tema, e por isso as atividades não foram liberadas.
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Em maio desse ano, o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), em Porto Alegre, corrigiu acórdão proferido em novembro de 2016 sobre o caso, dando parcial provimento ao recurso do Instituto Sea Shepherd Brasil, que é o autor da ação inicial que proibiu a atividade há sete anos.
O novo dispositivo aumenta a lista de condições para a liberação da atividade no Estado. Além de um plano de fiscalização, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) terá que elaborar estudos de viabilidade e um plano de manejo, bem como realizar o licenciamento da atividade, a pedido da Justiça.
A Advocacia Geral da União (AGU) recorreu, alegando que o Instituto não é um órgão licenciador, e que esta responsabilidade caberia ao Instituto do Meio Ambiente (IMA), que é estadual. O IMA, por sua vez, alegou que não prevê licenciamento para este tipo de atividade.
Sem nenhum nova decisão na Justiça, segue mantida a suspensão do turismo de observação embarcado de baleias em Garopaba, Imbituba e Laguna, até que o ICMBio apresente não apenas o plano de fiscalização, mas realize os estudos de viabilidade e de plano de manejo bem como licenciamento da atividade. O Instituto foi procurado para atualizar a situação em relação à Justiça, porém não se manifestou.
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Embora o embarcado não esteja liberado, o litoral Sul de Santa Catarina tem outras atividades relacionadas às baleias-francas, como passeios pelos costões. Por terra, é possível observar os cetáceos, que procuram as águas calmas e quentinhas do Estado para se reproduzir, ganhar e amamentar os filhotes, até que eles estejam fortes e aptos para retornar às Ilhas Geórgia do Sul.