Mais uma vez, o sistema prisional de Joinville gerou onda de tensão na segurança pública. Após o tumulto no presídio, no começo da noite de domingo, as horas se seguiram com um clima de apreensão entre agentes penitenciários, policiais militares e civis. O fato teve repercussão entre as categorias em todo o Estado.
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O que mais assustou os servidores foram os ataques nas ruas depois do incidente no presídio. Casas de três sargentos da Polícia Militar foram alvos de tiros em Joinville. Criminosos também dispararam contra a Delegacia de Polícia do bairro Aventureiro, na zona Norte.
Pelas redes sociais internas, áudios supostamente vindos da cadeia local deixaram os policiais e agentes ainda mais tensos.
O comando da PM redistribuiu o policiamento e as viaturas na cidade, fez pedidos de auxílio de PMs de folga para contenção das bases e rondas nas casas. As medidas surtiram efeito e se prolongaram também para a intensificação de abordagens de suspeitos.
"Falsa tomada de galeria por facção"
Em meio aos áudios nos bastidores, houve apreensão com a informação que presos do presídio de Joinville teriam sido colocados na galeria de facção inimiga. Esta notícia chegou a ser cogitada por policiais civis e militares e redes sociais de Florianópolis.
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Mas, em sua rede social, o juiz corregedor de Joinville, João Marcos Buch, afirmou que a informação era falsa.
“Segundo os gestores prisionais ninguém restou ferido e os detentos que passaram mal foram atendidos pelo SAMU. Este magistrado está em constante contato com os gestores prisionais e manterá de forma urgente diálogo com os detentos no início desta semana para efeito de apurar os fatos ocorridos”, disse o juiz Buch na mensagem.
Conforme a PM, o tumulto dos presos foi para distrair a atenção dos agentes, cortar grades e fugir. O plano não deu certo.
A nota da Secretaria da Justiça e Cidadania:
A Secretaria de Estado da Justiça e Cidadania (SJC-SC) e o Departamento de Administração Prisional (DEAP-SC) informam que a situação já voltou a normalidade no Presídio Regional de Joinville. No final da tarde desse domingo (2/9) os presos iniciaram um movimento de subversão a ordem que foi rapidamente controlado pelas unidades de intervenção do DEAP com o apoio da Polícia Militar. Todas as providências legais já foram tomadas e a SJC e o DEAP continua monitorando a unidade.
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