Após troca de acusações e discussão no plenário da Câmara dos Deputados, foi encerrada mais uma sessão para votar a Medida Provisória 595, a MP dos Portos. Toninho Pinheiro (PP-MG) subiu à frente da Mesa Diretora com uma faixa na qual constava o valor de R$ 8,3 bilhões que, segundo ele, teria sido retirado da saúde para contemplar interesses de parlamentares.

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O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, lamentou que o clima da sessão tenha voltado à troca de acusações entre parlamentares. Ele pediu que os deputados restabeleçam o clima de respeito.

– Quem quiser se destratar, o faça fora desse Plenário, vamos superar a questão que nos apequena – afirmou.

O líder do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), manifestou preocupação com o prazo exíguo que a Câmara terá de cumprir para que a MP chegue ao Senado, evitando o risco de a MP “caducar”. A proposta perde validade na próxima quinta-feira.

– Estamos decidindo coisas importantíssimas para o País. Palavras ofensivas levaram a suspensões sucessivas. Lamento ter havido encerramento da sessão – afirmou.

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A MP dos Portos precisaria ser aprovada nesta terça na Câmara, para ser lida ainda no plenário do Senado e votada pelos senadores na tarde desta quarta-feira.