O tumulto ocorrido durante a peregrinação a Meca, há mais de duas semanas, deixou ao menos 1.448 mortos, segundo os números comunicados por vários países, o que o converteria na catástrofe mais mortífera da história do hajj.

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As autoridades sauditas não voltaram a comunicar nenhum balanço de vítimas desde 26 de setembro, dois dias após o tumulto, quando indicou que 769 peregrinos haviam morrido.

No entanto, o número de mortos quase duplicou desde então, segundo vários governos e comissões nacionais de peregrinação.

Centenas de peregrinos continuam em paradeiro desconhecido desde o tumulto de 24 de setembro, que ocorreu durante o ritual do apedrejamento de Satã, em Mina.

A catástrofe anterior mais mortífera da peregrinação remontava a 2 de julho de 1990, quando um tumulto em um túnel de Mina deixou 1.426 mortos entre os peregrinos.

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Riad ainda não forneceu nenhuma lista de vítimas por nacionalidades.

Este é um balanço elaborado pela AFP a partir dos balanços fornecidos pelos países envolvidos:

– Irã: 464 mortos

– Egito: 165 mortos

– Indonésia: 120 mortos

– Índia: 101 mortos

– Nigéria: 99 mortos

– Paquistão: 87 mortos

– Bangladesh: 79 mortos

– Mali: 60 mortos

– Senegal: 54 mortos

– Sudão: 30 mortos

– Níger: 28 mortos

– Argélia: 28 mortos

– Marrocos: 27 mortos

– Camarões: 20 mortos

– Costa do Marfim: 14 mortos

– Etiópia: 13 mortos

– Chade: 11 mortos

– Líbia: 10 mortos

– Somália: 8 mortos

– Quênia: 6 mortos

– Gana: 5 mortos

– Maurício: 5 mortos

– Tanzânia: 4 mortos

– Tunísia: 4 mortos

– Burkina Faso: 1 morto

– Burundi: 1 morto

– Iraque: 1 morto

– Jordânia: 1 morto

– Omã: 1 morto

– Holanda: 1 morto

– Benin: número de vítimas não especificado

* AFP