O técnico óptico e pesquisador de genealogia Edson Klemann acredita que as ações da prefeitura de Pomerode no Cemitério dos Imigrantes, que passou por limpeza, refletem um mínimo de preocupação e, embora tardias, são início positivo para resgatar um pouco da memória da cidade. Segundo a pesquisadora cemiterial e integrante da Associação Brasileira de Estudos Cemiteriais (Abec) Maria Helena dos Santos Moratelli, o Cemitério dos Imigrantes de Pomerode tem características únicas, como os desenhos e as cores das lápides:

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– A história da cidade nasce ali. Cada túmulo conta uma história, diz um pouco de como as pessoas viviam, formavam os filhos. É um patrimônio intangível.

Maria Helena ainda reforça que a conservação destes locais depende muito da comunidade vinculada à ele. Como exemplo positivo, a pesquisadora cita os cemitérios da Vila Itoupava, em Blumenau. Nos campos-santos da Rêga 1 e Rêga 2, os moradores aumentaram os cuidados com os túmulos a partir da identificação completa das pessoas sepultadas no local. Segundo o Patrimônio Histórico de Pomerode, um cruzamento de dados busca quais pessoas estão enterradas no Cemitério dos Imigrantes.

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Prefeitura limpa terreno e lápides do Cemitério dos Imigrantes, no Centro de Pomerode