O Figueirense dispensou no início da tarde desta terça-feira o volante Túlio. O jogador, que chegou ao clube em setembro de 2010, tinha esperança de ter seu contrato renovado para a próxima temporada.
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Após ter sido descartado dos planos do Alvinegro para 2013, o volante falou ao Diário Catarinense a respeito de sua dispensa.
Diário Catarinense: Quais os planos para o futuro?
– Agora vou começar a decidir o futuro. Até então, meu único plano era ficar por aqui. A partir de hoje eu começo a pensar pra onde eu vou.
DC: As outras propostas que haviam sido feitas já foram descartadas?
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– Já conversei com o Frederico Moraes, meu empresário, falei com ele para retomar os contatos, para analisarmos o que é melhor neste momento. Tinha uma que eu já perdi, que era para Campeonato Paulista. Era para uma equipe modesta, mas qestá investindo bem para o próximo ano, a proposta financeira era inclusive bem melhor que a daqui, mas esta já era porque o time já contratou.
DC: Você tem algum plano para voltar para Goiás?
– Não, em Goiânia eu só jogaria no Goiás, passei dez anos no Goiás, nunca jogaria em outro clube de lá.
DC: Você esperava esta decisão do clube? Estava preparado para esta notícia?
– Não esperava isso, mas estava preparado. Pelo que saiu na imprensa nos últimos dias eu precisava estar precavido, mas não era algo que eu esperasse, não.
DC: Wilson e Júlio Cesar foram dispensados recentemente e a situação do meia Fernandes ainda está em aberto. Vocês conversavam sobre esta incerteza de permanecer no clube?
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– A gente conversa sempre durante o treino, sabíamos que estávamos em uma situação delicada neste ano. Depois do que aconteceu com o Wilson eu estava precavido pela minha situação. O Wilson além de ser um dos ídolos da torcida é um cara que tinha um contrato longo aqui no Figueirense. No meu caso, o contrato termina em 2012. Acho que, infelizmente, terminou deste jeito, neste ano ruim. mas acho que o saldo foi positivo aqui. Tenho certeza que a torcida acha isso também, foram mais de 100 jogos com a camisa do Figueirense, em pouco mais de dois anos. Ninguém vai poder dizer que o custo-benefício da minha contratação não foi bom.
DC: Tem algum recado para deixar para a torcida no momento de sua saída?
– Quero ainda jogar. Comentei isso na reunião, com o Marcos Moura Teixeira e com o Leandro Niehues. Eles me falaram que depende de mim, quero jogar, quero poder me despedir da torcida em um jogo em casa. Tentar fazer uma boa partida sobre o Grêmio para poder me despedir bem.