Criciúma e Tubarão empataram em 0 a 0 pelo Catarinense 2020 na noite desta quinta-feira. Não havia outro placar possível no Heriberto Hülse, que teve 2.802 torcedores. É que as poucas finalizações foram muito mais – mas muito mais – fruto de falhas e entregadas que jogadas construídas. Quando houve criação, o erro foi na escolha de como encaminhar para finalização. Quando os times arriscaram chutes, a maioria precisava de melhor pontaria.

Continua depois da publicidade

Depois de perder de virada em jogo polêmico com o Juventus no domingo, fora de casa, a torcida do Criciúma ficou na bronca com o resultado e, principalmente, com o pouco futebol. O Tubarão ao menos somou o primeiro ponto no Catarinense 2020, depois de perder os dois primeiros jogos. A torcida do Peixe comemorou o resultado e ainda tirou onda do adversário, manifestando ironicamente apoio ao presidente do Tigre, Jaime Dal Farra.

Pela quarta rodada do Catarinense 2020, o Criciúma continua no Heribertu Hülse. Às 16h de domingo, o Tigre recebe o Marcílio Dias. Já o Tubarão volta para o Domingos Gonzalez para fechar a rodada. Às 20h de segunda-feira vai enfrentar o Juventus.

O jogo

Foi sofrido de acompanhar desde o início. As duas equipes esbarravam na construção das jogadas. Por isso, as oportunidades eram por falhas. No primeiro minuto e no 11º, o Tubarão concedeu duas chances. Na primeira ocasião, o goleiro Lee errou na saída de bola e sobrou para João Carlos. Ele bateu fraco e o camisa 1 do Peixe conseguiu defender. Depois foi em cruzamento da direita que a zaga furou. Sobrou para Eduardo, que dominou e bateu cruzado. A bola passou pela frente da trave e saiu.

Continua depois da publicidade

O Tubarão respondeu em chutes de fora da área, com Edinho e Gileard, aos 17 e aos 18, respectivamente. As duas foram para fora. Na sequência, em outra falha da defesa do Peixe, o Criciúma quase botou dentro. Batido escanteio, Lee e Vinícius Kuerten não acharam nada e Rodrigo Milanez desviou sem ângulo. Bateu no travessão, voltou para o campo e, só assim, a defesa tubaronense se safou. Aos 29, o Tigre tomou bola no campo de ataque e Jajá mandou bala de fora da área. Foi rente ao poste direito de Lee. Outra vez para fora.

A esta altura, o Tubarão que até então fazia do empate um bom resultado, resolveu jogar. Tomou a posse da bola e se arriscou. A melhor chance foi aos 34. A tabela de Edinho e Zé Vitor terminou com chute forte colocado e que exigiu de Paulo Gianezini defesa. A resposta do Criciúma foi aos 45. João Carlos tomou bola no meio de campo e partiu em disparada. Ele carimbou os zagueiros na frente no arremate antes da área, quando tinha dois companheiros abertos e livres para que pudessem finalizar de frente com o goleiro.

Times causam pouco perigo em jogo no Heriberto Hülse
Times causam pouco perigo em jogo no Heriberto Hülse (Foto: Guilherme Hahn, Especial)

O começo do segundo tempo foi como o fim do primeiro, com o Criciúma em dificuldade até os 13. Foi quando Eliomar acertou voleio e Gianezini apareceu de novo. Por isso Carlos César entrou na equipe, para tentar aumentar a criação do Tigre. O atacante Léo Ceará, que chegou na segunda-feira, também apareceu em campo para fazer estreia – e só isso, pouco jogou. O Carvoeiro ficou mais aberto e foi tentar algo a partir da metade final da etapa complementar já com as três alterações processadas.

Não deu em nada. Assim o Tubarão voltou a ter apenas os contragolpes como alternativa. Aos 31, Carlos César levou perigo. A zaga de branco rebateu mal e ele emendou o chute que Lee defendeu em dois pênaltis. Aos 40 o gol do Criciúma quase saiu. E em outra entregada. O lateral Gustavo Bartell tinha apenas de dominar bola cruzada a esmo na área do Tubarão e sair jogando. Mas ele apanhou da redonda e Jajá apareceu para cutucar. Ele finalizou tão fraco que mesmo dentro da pequena área Lee apenas recolheu. Dois minutos depois, Eduardo bateu de fora e tirou tinta do poste. Tudo para ficar zerado o placar do Heriberto Hülse.

Continua depois da publicidade

Criciúma 0 x 0 Tubarão

CRICIÚMA

Paulo Gianezini; Victor Guilherme, Rodrigo Milanez, Fábio e Bruno Oliveira; Adenilson (Carlos César), Foguinho, Eduardo e Alisson Taddei (Eduardo Melo); João Carlos (Léo Ceará) e Jajá. Técnico: Roberto Cavalo.

TUBARÃO

Lee; Gustavo Bartell, Carlos Alexandre, Vinicius Kuerten, Kevin (Parrudo); Eduardo Meurer, Edinho, Davi Lopes e Eliomar; Zé Vitor (Israel) e Gileard (Rayan). Técnico: Pingo.

CARTÕES AMARELOS: Bruno Oliveira e Fábio (C). Carlos Alexandre, Gustavo Bartell, Israel e Rayan (T).

ARBITRAGEM: Diego da Costa Cidral, auxiliado por Thiaggo Americano Labes e Helton Nunes.

BORDERÔ: 2.802 torcedores, para renda de R$ 40.875.

LOCAL: Heriberto Hülse, em Criciúma.

Mais notícias sobre o Catarinense 2020 no NSC Total