Avaí e Figueirense vão para o clássico de número 363 rigorosamente iguais. Os números dos estatísticos Osni Meira e Luiz Osnildo Martinelli fecham em 126 vitórias para cada um. Não significa muito, em se tratando da velha rivalidade, mas serve para mostrar o equilíbrio que sempre existiu entre ambos. O clássico, por si só, não precisa de fatores motivadores, mas não há como negar que a inclusão do Figueirense na Copa do Brasil, nas condições em que aconteceu, incendiou o jogo de sábado. O alerta Na reunião com as duas maiores torcidas, o comandante do batalhão da capital, Coronel Eliéseo fez saber a todos que está de posse de fitas de vídeo que indentificam os agitadores de sempre. A PM vai manter alguns homens infiltrados nas torcidas e, a qualquer deslize, partirá para a prisão e depois abrirá processo. Não haverá contemplação. Mais de 300 policiais estarão em serviço na Ressacada, sábado próximo. Foram todos avisados. Só os pássaros viram Ah, se eu fosse um quero-quero! Teria pousado quietinho, em algum canto da Ressacada, para assistir ao treino secreto do Avaí. Invejo o pássaro. Ele viu o que todos queriam ver. As novidades Joelton, poderá ser a grande novidade no ataque do Figueirense. Nildo deve estrear no Avaí. O Figueirense poderá colocar mais um homem de marcação no meio-campo. O Avaí terá Cedenir de volta mas não sabe se Marcelo permenecerá na zaga central ou Thiago retornará. Amauri e Roberto Cavalo certamente só abrirão o jogo momentos antes do clássico. Até lá, só mistério… Delfim e a Copa Ninguém mais do que o presidente da FCF se irritou com a forma como a CBF definiu os nomes dos participantes da Copa do Brasil. Segunda-feira à noite, Delfim conversou telefonicamente com Marco Antônio Teixeira, homem forte de Ricardo Teixeira. O critério técnico foi solicitado para definir os representantes de Santa Catarina na competição. Seria o Joinville e o vice-campeão, Marcílio Dias. A definição Delfim Peixoto lutava por uma terceira vaga, que seria ainda pelo critério técnico, do Criciúma, por ter conquistado o título da competição em 1991. Presidente foi dormir na segunda tranqüilo de que assim seria. Sua irritação aumentou quando ele foi o último a saber e não se conformou de a CBF ter entregue a definição aos políticos. Foi assim em todo Brasil. Moral da história Ontem à tarde o presidente da FCF estava no Rio e com cara de mau. Levou a convicção, depois de consultar outros estados, de que a CBF agiu com medo da CPI do Futebol e da Nike. Para fazer média, tentando agradar os senadores, consultou o senador Jorge Bornhausen, que transferiu a responsabilidade para o filho. Este escolheu seu time. E salve o futebol brasileiro… Só joga lá Acontece cada coisa envolvendo o Joinville: a mais nova dá conta de que o centroavante Miran, que teve passagem obscura pelo tricolor no segundo semestre de 1999 (tendo jogado pouco, é verdade), é um dos maiores artilheiros do Brasil no ano. Atuando pelo Sampaio Corrêa, Miran fez 13 gols em oito partidas e acabou, esta semana, sendo destaque nacional no programa Globo Esporte.
Continua depois da publicidade