Devido ao estatuto, que não permite a reeleição, Ademar Egon da Rosa não é mais o presidente do Marcílio Dias. Mas continua sendo o homem forte do Velho Marinheiro. Ele assume a presidência do Conselho Deliberativo e seu irmão, Valdemar da Rosa, a presidência executiva do clube. Novos tempos Outra novidade é que o Marcílio Dias deve transformar-se em clube-empresa. O futebol profissional do clube vai ser gerenciado por uma assessoria desportiva, a Merad, dirigida pelo empresário Ângelo Margutte. Quem sabe o Marcílio Dias S/A possa vir a ser o Malutrom (primeiro clube empresa do Paraná e que está na segunda fase da Copa João Havelange) de Santa Catarina. Na marca do pênalti Reunião entre a comissão que está à frente do departamento de futebol e o presidente Ricardo Hoffmann vai definir o futuro do Brusque até o final da temporada. O encontro vai ser realizado hoje, ao meio-dia. É mais uma tentativa de salvar o clube de cair para a Segunda Divisão. Boa idéia Nem todos os praticantes de esportes não-olímpicos estão contra propostas como a divisão dos Jogos Abertos de Santa Catarina, em duas competições. Para o técnico da equipe de bolão 16 de Blumenau, Renato Grahl, por exemplo, a medida vai ajudar a divulgar as modalidades como bocha e bolão. Ele entende que a realização de uma parte dos Jogos com estes esportes vai possibilitar que cidades de menor porte e nas quais a bocha e o bolão são muito praticados, possam sediar a competição. O que não admite, no entanto, é a eliminação das modalidades dos Jasc. Questão de bom senso. Falta estrutura A mulher mais rápida do Estado, Joice Vignolli, estrela do atletismo de Itajaí, está com dificuldades para treinar. Ela e a equipe dividem o pequeno espaço da esburacada pista do Estádio Hercílio Luz com os jogadores de futebol. Ela é campeã dos 100 e 200 metros rasos dos Jasc e imaginem só o que poderia fazer caso treinasse num local com melhores condições. Melhorias Embora admita os problemas, a Fundação de Esportes de Itajaí não tem muito o que fazer devido à falta de recursos para investir em reformas ou num novo empreendimento. Contorna a situação oferecendo transporte para os atletas treinarem em locais mais estruturados, como a pista do Sesi, em Blumenau. Itajaí, uma das candidatas a sediar os Jogos Abertos do ano que vem, poderia aproveitar a oportunidade e salvar o atletismo catarinense com a construção de uma pista sintética. Galeria O ARTILHEIRO Jair Bala, um dos heróis do Brusque na conquista do título estadual em 1992, certamente não imaginava que o clube seria rebaixado para a Segundona no ano seguinte. Caminho idêntico que parece seguir na atual temporada. Fica na memória dos torcedores a inesquecível partida contra o Avaí no dia 14 de dezembro de 1992, quando o Brusque venceu por 2 a 1, gols de Jair e Cláudio Freitas. As cerca de 15 mil pessoas vibraram com a equipe formada por Carlos Alberto, Edson, Solis, Clésio e Washington; Muller, Palmito, Cidão e Cláudio Freitas; Jair Bala e Zé Ricardo. Olho vivo A falta: de amizade entre alguns dos principais jogadores do Ipiranga de Blumenau, pode pesar na final do Estadual de Basquete Masculino contra o unido Bandeirante de Brusque. Começaram: as reuniões entre técnicos e dirigentes de Blumenau para definir o futuro dos atletas que competem, mas não moram na cidade. O volante: Eduardo, outro jogador revelado na escolinha do professor Ademar Molon, deixa Blumenau e vai jogar no São Paulo. É campeão: “Está depenada a coruja”. Do radialista Rodolfo Sestrem.

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