Aprincipal novidade da eleição de Tubarão deverá ser o final da sequência de mandatos do PSDB à frente da cidade, iniciada em 2000 com Carlos Stüpp e mantida atualmente por Manoel Bertoncini.
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Os problemas de saúde do atual prefeito devem levar os tucanos a abrir mão da cabeça-de-chapa em outubro. Com esse cenário, despontam nomes do PSD, do PMDB e do PT para a disputa. O candidato governista seria o vice-prefeito Felippe Collaço (PSD), que tem sido colocado em evidência por Bertoncini.
A única alternativa dos tucanos ainda é Stüpp, que governou Tubarão por dois mandatos. O ex-prefeito estaria reticente em entrar na disputa, decepcionado pelo resultado obtido em 2010, quando tentou vaga na Assembleia Legislativa. Com 23 mil votos, ele é o nono suplente da tríplice aliança.
O domínio tucano em Tubarão coincide com o fim da última gestão do PMDB na cidade. Para voltar ao poder, os peemedebistas apresentam um nome de peso: o deputado federal Edinho Bez. Em seu quinto mandato em Brasília, o deputado garante ser candidato à sucessão de Bertoncini.
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No caso dos pepistas, a ordem é clara: vale qualquer aliança para tirar o atual grupo do poder. Principal nome do partido na cidade, o deputado estadual Joares Ponticelli não vai para a briga, mas investe em nomes como o do vereador André May (PP) – o mais votado em 2008 e filho do ex-prefeito Paulo May – e não descarta apoiar outra sigla. Em meio às possibilidades de alianças, quem destoa é o PT.
O pré-candidato Olávio Falchetti (PT) já anunciou que vai sozinho para a disputa, fechando a porta para quem o procura. Terceiro colocado na campanha de 2008, o petista surpreendeu em 2010 ao ser o candidato a deputado estadual mais votado na cidade, à frente do ex-prefeito Stüpp.