Em três dias, 11 rompimentos na tubulação e duas paralisações no abastecimento de água para 130 mil pessoas. O saldo de interrupções tem uma causa: a idade avançada das três redes que atendem dois terços da população, que chegam a 55 anos, enquanto o prazo de validade do sistema é de 20 anos.
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O último transtorno ocorreu na manhã desta quinta-feira, próximo à Rua Bahia, onde foram encontradas cinco fissuras na rede de distribuição R1, a maior das nove redes do Samae, responsável pelo abastecimento de oito bairros. O abastecimento foi interrompido das 6h ao meio-dia, para remendar os rompimentos. Num trecho de 900 metros, entre a Estação de Tratamento 2, na Rua Bahia, e a Praça das Gaitas, na Itoupava Seca.
Apesar dos reparos, o Samae não garante estar livre de novos vazamentos. A solução deve ser obtida somente a partir de janeiro, para quando está previsto o início das obras de implantação de 18 quilômetros de novas tubulações.
Na primeira quinzena de dezembro, será conhecida a empresa licitada para executar a implantação dos novos tubos da R1, R3 e R4, que, juntas, abastecem 200 mil pessoas. As obras, incluídas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), do governo federal, devem começar ainda em janeiro.
Os novos tubos serão implantados paralelamente à tubulação já existente. A nova rede será aplicada sob as calçadas. O custo das obras é de R$ 7,3 milhões e devem durar dois anos.
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