A Polícia Militar prendeu em flagrante na madrugada desta terça-feira (30) o homem suspeito de furtar canos de oxigênio do Hospital Regional Homero de Miranda Gomes, em São José, na Grande Florianópolis. De acordo com a direção do Hospital, ele aparentava aproximadamente 40 anos e foi flagrado com 10 metros de canos de cobre, por volta das duas horas da manhã pelos vigilantes da instituição que acionaram a Polícia.
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Os funcionários informaram que o homem também teria sido responsável pelo mesmo crime cometido no sábado (27) no local. O suspeito foi encaminhado para a Central de Polícia de São José. O atendimento ao público no Hospital não foi afetado, de acordo com a administração.
A gerente administrativa do Hospital, Josimeri da Silva, afirma que as 7h da manhã a reposição do material já havia sido feita. O conteúdo roubado era o mesmo que havia sido recentemente instalado no prédio após o furto de sábado (27). Na ocasião foram investidos R$ 2.500,00 para reparar os danos ainda no fim de semana, pagos pela Aamohr (Associação dos Amigos do Hospital Regional)
— Ontem nós recebemos canos de cobre que haviam sido solicitados via licitação para fazer uma manutenção na área. Como o material estava a disposição conseguimos ainda nesta madrugada fazer uma operação para garantir o funcionamento normal das salas cirúrgicas — explica da Silva
A gerente ressalta que apesar de afetar o funcionamento dos centros cirúrgicos da ginecologia, oftalmologia e cardiologia, deixando o serviço mais moroso, em nenhuma das duas ocasiões foi necessário o cancelamento de cirurgias.
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De acordo com a coordenação foram feitos remanejamentos internos para que os atendimentos fossem realizados. Ao todo o hospital conta com seis salas de cirurgia e destas quatro ficaram afetadas até segunda-feira. De acordo com a direção hoje a operação já está normalizada.
O Hospital alerta para a gravidade do ato que poderia ter custado vidas. A tubulação de ar comprimido atende as Unidade de Tratamento Intensivo adulto, com 12 leitos e a UTI Neonatal, com 10 leitos. Nos dois casos os pacientes necessitam de aparelhos de respiração artificial para sobreviver.
— Foi uma questão de sorte ele não ter atingido o encanamento das UTI’S e principalmente não termos nenhum procedimento no momento dos dois roubos. Se houvesse alguém em operação naquele momento dependendo de respiradores ela poderia morrer — alerta Josimeri