O Tubarão venceu o Joinville por 3 a 0 na última rodada e terminou o Campeonato Catarinense 2018 na terceira colocação, com grande chance de ser representante de Santa Catarina na Copa do Brasil de 2019. No entanto, o clube do Sul de Santa Catarina terminou a partida na bronca. Isso porque por volta dos 30 minutos do primeiro tempo do jogo no Domingos Gonzales o goleiro Gabriel teve de sair, substituído, por causa da fratura do maxilar. Executivo de futebol do Peixe, Julio Rondinelli manifestou indignação com a postura do árbitro Leandro Messina Perrone em relação ao lance.

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Ainda no primeiro tempo, o goleiro do Tubarão teve um choque com um adversário ao sair do gol e sofreu a fratura na face. Gabriel foi encaminhado a Hospital Socimed, em Tubarão, e está internado desde então. O atleta irá passar por cirurgia corretiva e plástica, com o primeiro procedimento marcado para esta terça-feira. Ainda no intervalo da partida, ante o estado clínico do jogador, Rondinelli adentrou ao campo para reclamar com o árbitro que não advertiu o atleta do Joinville. De acordo com o próprio executivo do Peixe, Perrone classificou o ocorrido como normal. Foi quando gerou a reclamação que está descrita na súmula da partida.

Conforme o relato de Leandro Messina Perrone, Rondinelli o xingou e o acusou de ter critérios diferentes na conduta como árbitro. O dirigente do Tubarão reconhece ter abordado a arbitragem e reclamado sobre o lance, mas nega com veemência que tenha proferido qualquer palavrão.

— Errei em ter ido até ele, mas não falei um só palavrão. Meu goleiro estava com a cara quebrada no vestiário e perguntei porque ele não fez nada, porque não deu cartão amarelo. Pedi para que não nos prejudicasse. Tem palavra na súmula que sequer é do meu vocabulário— rebate Rondinelli.

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Segundo o executivo de futebol, o Tubarão pretende relacionar todos os erros graves do árbitro na competição, e não apenas contra seu clube, e entregar à comissão de arbitragem com pedido de análise pela conduta de Leandro Messina Perrone ao longo do torneio. De acordo o diretor do Departamento de Arbitragem da Federação Catarinense de Futebol (FCF), Marco Antônio Martins, a comissão vai avaliar o lance em vídeo e que, conforme o relato do avaliador da partida, Edmundo Alves do Nascimento, não houve incidentes no Domingos Gonzales além da reclamação de Rondinelli no intervalo.

— No momento, o que há é o relato específico da reclamação, que consta na súmula. Formalmente, não há mais que isso. O Julio realmente invadiu o campo. E, diante do exposto, o ocorrido com o goleiro teria sido um lance isolado. O Julio deveria pegar também os lances em que a arbitragem errou a favor de sua equipe. Houveram alguns na competição — comentou Martins.

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