Foi mais do que uma taça, ainda que tenha sido a primeira desde a mudança que transformou o Tubarão. A equipe mirou a Copa Santa Catarina e conseguiu dar um passo no projeto que tem como destino a presença na Série B do Campeonato Brasileiro em um futuro não tão distante. O título do ano passado firmou o clube no cenário estadual e o colocou na rota das competições nacionais. Fez a alegria da torcida e viabilizou a temporada seguinte financeiramente.
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— A Copinha tem o diferencial do prêmio, os R$ 500 mil por disputar a primeira fase da Copa do Brasil. Para nós, a competição tem importância por nos dar calendário e mantém o clube em atividade, além da condição de preparação ao Estadual. A conquista no ano passado foi muito importante. O clube nunca havia disputa a Copa do Brasil. Tem a exposição do torneio nacional e é a competição que mais paga na América do Sul, mais que a Libertadores. Disputamos duas etapas (venceu o América-RN e foi eliminado pelo Atlético-PR na fase seguinte) e conseguimos R$ 1 milhão, que foram muito relevantes — descreve o presidente Luiz Henrique Ribeiro.
Mesmo que a vaga no torneio nacional do ano que vem está praticamente assegurada pelo terceiro lugar no último Campeonato Catarinense — depende da confirmação pela CBF no fim do ano, conforme o ranking final das federações —, o Tubarão vai entrar na Copa SC com força. Por isso está entre os times com maior tempo de preparação. Ao término da participação na Série D do Campeonato Brasileiro, deu duas semanas de folga ao elenco e retomou as atividades. A pré-temporada teve início há 45 dias e com acréscimo de reforços. Entre os comandados do novo técnico, China Balbino, está o meia Edno, de 35 anos, com passagens por Corinthians e principal nome da Barcelusa, como ficou conhecida a Portuguesa de 2011.
Assim como os adversários que também vão disputar a primeira divisão estadual do próximo ano, a equipe tricolor do Sul de Santa Catarina pretende fazer da Copinha um “esquenta” para o Estadual que começa em janeiro. No entanto, o título do ano passado eleva o compromisso para que o roteiro seja repetido, e com título. Foi uma conquista que desencadeou com o terceiro lugar no Catarinense, uma participação honrosa na Copa do Brasil (ameaçou eliminar o Atlético-PR) e um desempenho na Série D que permitiu sonhar em subir de divisão.
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— A Copa SC é uma competição em que o Tubarão tem condição de vencer no cenário estadual. O Catarinense é possível, mas muito mais difícil. O nível de concentração é alto e levamos muito. A Copinha vai ser a nossa Copa do Mundo. O nível de 2018 é mais elevado do que foi o ano passado, por ter mais equipes e com os times na busca da vaga na Copa do Brasil — contextualiza o gerente de futebol Julio Rondinelli.
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