O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) firmou nesta quinta-feira convênios com o Ministério da Justiça e a Polícia Federal (PF) para coibir crimes eleitorais, como Caixa 2 e lavagem de dinheiro, e aumentar a segurança da eleição de outubro. O convênio foi assinado pelo presidente do TSE, ministro Ricardo Lewandowski, o ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto, e o diretor Geral da PF, Luiz Fernando Correa.

Continua depois da publicidade

Um dos convênios prevê a transferência do Ministério da Justiça para o TSE de um laboratório de lavagem de dinheiro. Assim, a Justiça Eleitoral vai se integrar à rede de inteligência para investigação de irregularidades em financiamento de campanhas eleitorais e atividades partidárias. O laboratório é um sofisticado conjunto de softwares que permite o cruzamento de dados com agilidade para detectar indícios de irregularidades.

– É um sistema sofisticado de controle que vai permitir maior eficiência à Justiça Eleitoral na fiscalização do processo eleitoral – afirmou Lewandowski.

O sistema, segundo ele, só será acionado quando houver suspeitas fundadas de irregularidades apuradas nos mecanismos tradicionais de verificação do TSE e não aleatoriamente.

Continua depois da publicidade