Os ministros do Tribunal Superior Eleitoral encerraram no começo da tarde desta quarta-feira o segundo dia de julgamento da chapa Dilma-Temer, marcado pelo embate entre o relator do processo, ministro Herman Benjamin, e o presidente do TSE, ministro Gilmar Mendes. O voto de Benjamim ficou para quinta-feira.
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Herman defendia a inclusão de delatores da Odebrecht entre as testemunhas da ação quando foi interrompido por Gilmar. O presidente do TSE disse que que o argumento do colega era “falacioso”, uma vez que, seguindo a sua tese, também teria de incluir no processo as delações da JBS e “muito provavelmente” a do ex-ministro Antonio Palocci,
Ainda na leitura de seu relatório, ao se referir a testemunhas, Herman afirmou que foram ouvidos motoqueiros, doleiros, seguranças e “donos de inferninhos, para usar a expressão de uma das partes, os donos de cabaré”, brincou. “Vossa excelência fez a inspeção?”, perguntou Gilmar. “Não fiz a inspeção, nem me foi pedido. Mas se vossa excelência quiser propor…”, respondeu o relator, em tom de brincadeira.