Durante toda a temporada, o técnico Hemerson Maria fez questão de lembrar que é apenas uma parte da engrenagem da máquina que faz o Joinville funcionar. O treinador é a figura pública da comissão técnica – aquela que recebe os elogios nas vitórias e as críticas nas derrotas -, mas não está sozinho. Ao seu lado, outras três pessoas também tiveram grande relevância para a conquista do acesso: o coordenador técnico Sergio Ramirez, o preparador físico Toninho Oliveira e o auxiliar técnico Ramon Menezes.
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Todas essas peças se encaixaram para conduzir o Tricolor, a partir dos bastidores, ao tão sonhado objetivo. Juntou-se a experiência de currículos vitoriosos como os de Ramirez e Toninho Oliveira com a energia e a determinação de Hemerson Maria, aliadas à vontade de Ramon de evoluir e dar os primeiros passos na carreira na área técnica.
O uruguaio de 62 anos é o mais experiente do quarteto. Com uma extensa lista de clubes no currículo, e até uma passagem pela seleção uruguaia na época de jogador, ele tem vivência de sobra para compartilhar com o grupo.
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Outro com bagagem é Toninho Oliveira, de 55 anos, que já foi preparador físico de grandes equipes, como Flamengo e Corinthians. Seu trabalho é constantemente elogiado por Hemerson Maria. O que pouco se sabe é que o treinador também é enaltecido por Toninho nos bastidores. Apesar da rodagem no futebol e de já ter atuado com grandes nomes do esporte, ele diz, em conversas informais, que Hemerson é um dos melhores profissionais com quem já trabalhou.
Completando o quarteto está Ramon Menezes, de 42 anos. Em 2013, quando foi anunciado como auxiliar técnico do JEC, os boatos que circulavam por Joinville era de que seria efetivado como treinador. Em vez disso, a diretoria apresentou Hemerson Maria, e Ramon se tornou o braço direito do comandante. Os dois sempre andam lado a lado, seja nos treinos ou nos jogos. Não é difícil notar os dois conversando à beira do gramado. Toda decisão tomada por Hemerson conta com a consultoria do ex-jogador.
Mais do que formar um elenco competitivo para subir para a Série A de 2015, o Joinville mostrou que também montou uma equipe bastante entrosada fora das quatro linhas para alcançar o seu objetivo.
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