Donald Trump prossegue com sua maratona pela Ásia e pousa nesta terça-feira na Coreia do Sul, um dos aliados-chave dos Estados Unidos para deter o programa nuclear de Pyongyang.
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A tensão pelo programa nuclear da Coreia do Norte é crescente e Trump tem trocado insultos e ameaças com o líder norte-coreano, Kim Jong-Un, deixando a Coreia do Sul e seus 10 milhões de habitantes cada vez mais preocupados com um possível conflito.
“Me preparando para viajar à Coreia do Sul e para me encontrar com o presidente Moon, um distinto cavalheiro. Vamos lá resolver tudo”, disse Trump no Twitter.
O presidente chega à Coreia do Sul após três dias no Japão, onde garantiu o pleno apoio de Tóquio para sua estratégia com a Coreia do Norte de manter “todas as opções sobre a mesa”.
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“O programa norte-coreano é uma ameaça para o mundo civilizado e para a paz e a estabilidade internacionais”, declarou em Tóquio.
“A era da paciência estratégica acabou”, completou, ao lado de seu anfitrião, o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe.
A relação de Trump com o presidente sul-coreano, Moon Jae-In, não é tão próxima, o que traz preocupações de que a aliança que já dura décadas passe ao segundo plano, privilegiando o vínculo com Tóquio.
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Ao mesmo tempo, Moon, cujo país está na linha de frente do eventual conflito, pede que qualquer ação militar na península coreana passe pelo consentimento de Seul.
Trump qualificou a estratégia de Moon como um “apaziguamento”, comentário no Twitter que não caiu bem na Casa Azul, o Palácio Presidencial de Seul.
Na Coreia do Sul, a primeira atividade de Trump será visitar Camp Humphreys, a principal base e quartel-general dos 28.500 militares americanos estacionados no país, situada 90 km de Seul.
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Em seguida, Trump se reunirá com Moon na Casa Azul, antes de participar de um jantar de Estado com música ao vivo, que incluirá artistas tradicionais e cantores pop.
Na quarta-feira, Trump falará ao Parlamento, mas não prevê visitar a Zona Desmilitarizada, que divide as duas Coreias, viagem qualificada de “clichê” por Washington.
A Coreia do Norte realizou seu sexto teste nuclear em setembro, e tem disparado mísseis capazes de atingir o território continental dos Estados Unidos.
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* AFP