Reação rápida e definitiva é o que está sendo prometido para a missão da Força Nacional de Segurança contra o crime organizado em Santa Catarina. Desde sexta-feira de manhã no Estado, as tropas vão agir em pelo menos três ofensivas: garantir a transferência de presos para presídios federais, estancar eventuais reações nas cadeias e também apoiar nas ruas as prisões de criminosos envolvidos com os atentados, os chamados “disciplinas”.

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– O contingente vem para reagir de uma vez por todas a esses atentados que ocorrem desde o dia 30 de janeiro – decretou o comandante da Polícia Militar em Santa Catarina, coronel Nazareno Marcineiro.

Na mesma sala em que há uma semana se declarava ser um dos contrários à vinda da Força, o coronel Nazareno comunicava, sexta-feira à tarde, que fora designado para chefiar as tropas federais no Estado enquanto durar a operação.

Em 20 minutos de conversa sobre a presença do reforço federal em território catarinense, a cúpula da segurança tratou de ocultar como será a execução da ofensiva. Não repassou também a quantidade de integrantes da Força nem o período que ela permanecerá em SC.

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No começo da noite, Nazareno se deslocou ao Centro de Ensino da PM, na Trindade, no alojamento dos policiais, para detalhar a missão. Para falar com a tropa foi instalado um sistema de som no ginásio.

– Posso dizer apenas que vocês não ficarão agoniados – resumiu o delegado-geral da Polícia Civil, Aldo Pinheiro D’Ávila, dando a entender que deverá ser breve a ação da equipe.

A Força Nacional agirá principalmente na Penitenciária de São Pedro de Alcântara, na Grande Florianópolis, onde estão os principais líderes da facção criminosa Primeiro Grupo Catarinense (PGC), que estão por trás dos ataques.

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(Foto: Reprodução Twitter)