Cinco anos separam a primeira aparição de Mariano Trípodi com a camisa do Metropolitano, em 2010, para esta reta final de preparação para o Estadual. E mesmo com esse tempo todo, os gols marcados pelo atacante argentino não saíram do imaginário do torcedor verde.

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Quando a diretoria confirmou a sua contratação, em dezembro, a torcida comemorou. Os perfis do atleta nas redes sociais receberam diversas mensagens de torcedores. Além do bom poder de finalização, Trípodi carrega consigo a alma do jogador argentino, que briga por cada bola e se entrega do primeiro ao último minuto de jogo. Não à toa é conhecido como El Léon.

O atacante retorna com 27 anos e sem a cabeleira típica dos argentinos de cinco anos atrás. Agora exibe um destes cortes mais modernos. E não é só isso que ele quer mudar. Após deixar o Metrô alternou bons e maus momentos por clubes na Argentina, Japão e Suíça, além do futebol gaúcho e paranaense. Na volta, a Blumenau espera reencontrar o caminho dos gols.

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Recuperado de uma lesão muscular que o afastou dos gramados por algumas semanas, Trípodi corre atrás do tempo perdido para conquistar sua vaga no comando do ataque. Natural de Buenos Aires, criou-se no bairro de Palermo. Deu os primeiros chutes nas equipes menores do Boca Juniors e conhecido como um dos maiores artilheiros da base do Boca.

Do modesto grupo montado pelo Metrô, é o jogador de maior renome. Sob a batuta de Pingo, reconhecido por montar times competitivos e técnicos, mesmo com pouco dinheiro, espera retribuir toda a confiança depositada nele.

Na sua primeira passagem, em 2010, você marcou 11 gols em 22 jogos com a camisa do Metropolitano. O que a torcida pode esperar neste Catarinense?

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Mariano Trípodi – Estou voltando de lesão, então hoje penso no grupo. Primeiro vou buscar meu lugar no time. Assim que conseguir vou lutar para marcar gols e ajudar o Metropolitano.

Os times que vão disputar o Campeonato Catarinense mandaram bem nas contratações para o ataque e a briga pela artilharia promete ser boa. Como você vê isso?

Trípodi – O Catarinense melhorou muito de nível de 2011 para agora. O nível técnico é alto e a concorrência promete ser boa. Eu que sou atacante, espero que toda rodada tenham muitos gols. Em especial os meus (risos).

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Espera brigar pela arilharia, então?

Trípodi – Em primeiro lugar vem o time. Agora, com os gols saindo, lógico que dá para pensar em brigar pela artilharia.