Três pessoas foram presas na tarde desta segunda-feira (20) suspeitas de terem matado e decapitado Breno da Silva, 20 anos, em 2017. Dois dos suspeitos foram localizados próximos à residência onde moravam por volta das 15h, no bairro Comasa, zona Leste da cidade; uma mulher, de 30 anos, e um jovem, de 20.
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Mais tarde, por volta das 17h, outro suspeito, de 20 anos, foi localizado próximo à residência no mesmo bairro. Eles foram encaminhados ao Presídio Regional de Joinville e devem responder por homicídio qualificado.
De acordo com o delegado responsável pelas investigações, Dirceu Silveira Júnior, o inquérito civil já está ajuizado e eles são os responsáveis diretos do crime.
Relembre o caso
A vítima havia desaparecido no dia 9 de junho de 2017 e o corpo foi encontrado pouco mais de dois meses depois, no dia 16 de agosto, no bairro Paranaguamirim. A principal suspeita das investigações é de que o crime teria relação com o tráfico de drogas.
Segundo o delegado, a vítima foi raptada e submetida a sessões de tortura por membros de uma facção criminosa que atua na região. Após ser morto, o corpo foi parcialmente desmembrado e decapitado.
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Conforme a polícia, os autores enterraram a vítima em cova preenchida com produtos químicos para acelerar a decomposição do corpo. O cadáver foi localizado apenas dois meses após o crime em avançado estado de decomposição, no dia 16 de agosto de 2017. Com isso, a Divisão de Homicídios (DH) entrou oficialmente no caso e iniciou a investigação.
Diligências
A falta de testemunhas ou vínculos sociais entre a vítima e os suspeito dificultou as diligências em torno da apuração policial. Após quase dois anos de análises em torno da articulação da organização criminosa e a partir de dados de inteligência, a DH conseguiu reunir elementos de provas que apontariam a autoria a dois homens e uma mulher.
Submetidas ao crivo do Poder Judiciário e Ministério Público, as provas foram aptas a ensejar o decreto preventivo de prisão dos envolvidos.
Interrogados na sede da DH, um deles confessou integralmente o crime, apontando pormenores sobre a execução e motivação da morte. Os demais mantiveram-se em silêncio. Segundo a polícia, todos seguem presos à disposição da Justiça.
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