Três homens foram condenados pela Vara Criminal de Concórdia, no Oeste de Santa Catarina, por envolvimento em uma série de crimes registrados no primeiro semestre de 2024, que incluíram extorsão, associação criminosa e incêndio. As vítimas eram donos de lojas de veículos e concessionárias da região.
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As penas variam de quase 13 a quase 17 anos de prisão, todas a serem cumpridas inicialmente em regime fechado.
O grupo, segundo as investigações, atuava de forma organizada e violenta para extorquir empresários locais. Utilizando o aplicativo WhatsApp, os criminosos enviavam mensagens exigindo transferências via Pix, ameaçando incendiar os estabelecimentos e até mesmo atentar contra a vida dos comerciantes em caso de recusa.
Para intimidar as vítimas, eles alegavam pertencer a uma facção criminosa com atuação em Concórdia, conforme a denúncia aceita pela Justiça.
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As investigações mostraram que cada integrante do grupo desempenhava um papel específico. Um deles era responsável por coordenar as ações e manter contato direto com os outros dois, garantindo que as mensagens e ameaças fossem sincronizadas.
Outro membro realizava registros fotográficos e gravações dos estabelecimentos, que eram posteriormente enviados às vítimas como forma de comprovar a vigilância e o poder de ação do grupo. O terceiro réu era encarregado de executar as ameaças, chegando a atear fogo em bens dos comerciantes que não cederam à chantagem.
Em um dos casos, uma vítima realizou uma transferência de R$ 5 mil para evitar represálias. Outro comerciante, que se recusou a pagar, teve um dos veículos de sua loja incendiado.
Os três acusados estavam presos preventivamente desde o fim do ano passado e continuarão detidos. A decisão ainda é passível de recurso, e o processo segue sob segredo de justiça.
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