Depois de mais de 20 dias no país-sede da Copa do Mundo, os jornalistas da NSC, Carlos Rauen, Rodrigo Faraco e Mateus Castro conseguiram encontrar churrasco e um bom chimarrão no Catar. Isso porque os catarinenses Suzana e Manuel encontraram a equipe em um dos estádios da Copa e fizeram o convite para um almoço.
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— Meu marido viu [a equipe] e falou “que legal, o pessoal da NSC está aí!”. Eu saí correndo e falei: “eu assisto vocês. Vocês precisam ir na minha casa!” — contou a bancária Suzana Lopes, que é de Florianópolis, durante entrevista ao Bom Dia Santa Catarina desta quinta-feira.
Apesar de estarem seis horas a frente do horário de Brasília, os catarinenses disseram que dão um jeito de acompanhar a programação da terra natal.
— O Bom Dia SC é o nosso Jornal do Almoço aqui. Na janta a gente assiste o Jornal do Almoço, por causa do fuso-horário, mas a gente acompanha todos os dias a transmissão de vocês — afirmou Manuel Garrido, que nasceu em São Miguel do Oeste e é piloto de avião.
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O casal mora no Catar há oito anos mas, apesar da distância, tenta preservar as ligações com o Brasil. Vestindo uma camisa da Chapecoense, Manuel ressaltou que as lembranças catarinenses estão constantemente com eles.
— Representa amor pelo nosso estado, pela minha região, o Oeste, e a Chape é um grande representante da cultura e do povo local. Então está sempre comigo no coração — destacou o piloto.

Encontro do trio catarinense
Sandro Hoffmann é de Guaraciaba, Oeste de Santa Catarina, e também estava com Manuel e Suzana. O catarinense, que é preparador de goleiros do Al Arabi, descobriu por acaso que o casal brasileiro é do mesmo estado.
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— A gente frequenta a mesma academia aqui e eu escutei eles falando em português. Perguntei se eles eram brasileiros, eles confirmaram, e ele disse que é do Oeste de Santa Catarina. (…) A gente foi perguntando da família e ele disse que tinha o sobrenome Garrido. O sobrenome era conhecido e eu perguntei: “teu avô era médico?”. Ele disse que sim e então eu disse: “então o teu avô era médico do meu avô, em Guaraciaba”. Foi uma coincidência muito grande — contou Sandro.
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Hoje no Catar, Hoffmann já trabalhou como preparador de goleiros no Avaí, e diz que, quando pode, visita o ex-clube.
— Essa é a 11ª temporada [morando no Catar], mas sempre que possível, que a gente está de volta no Brasil, dá uma passada lá [no Avaí], vê os amigos e é sempre muito bom estar com eles — disse ao jornalista Rodrigo Faraco.

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