A primeira vez que Elaine Pereira da Cunha foi a um jogo do Criciúma no Heriberto Hülse foi em 1991. Ela tinha apenas quatro anos quando viu de perto o Tigre bater o Grêmio e se sagrar campeão da Copa do Brasil. Desde então, ela cultiva uma paixão enorme pelo clube.

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Hoje, aos 26 anos, Elaine acredita já ter acompanhado a equipe tricolor no estádio em mais de 100 oportunidades.

– Paixão não se explica, se sente. É emocionante estar no estádio, ver a torcida vibrando, a bateria tocando e o pessoal cantando junto. Não tem como definir essa emoção – diz ela, que é secretária em uma empresa da região e trabalha também como “torcedora profissional”.

Desde 2011, Elaine ajuda na administração da torcida organizada Guerrilha Jovem, uma das uniformizadas mais tradicionais da região

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– Se dependesse de mim, eu me mudava para o Heriberto Hülse – brinca a torcedora, que encontrou na torcida tricolor outra grande paixão.

Tafarel Formentin, o noivo, é vice-presidente da torcida organizada e também não perde uma partida sequer. Ela conta, inclusive, que quando se conheceram, Tafarel temeu que a paixão pelo Tigre e a necessidade de viajar para apoiar a equipe pudesse atrapalhar o relacionamento. Hoje, eles vão a todos os jogos juntos e dão risadas ao relembrar momentos que marcaram a história dos dois, ou melhor, dos três.

– Teve um jogo contra o Joinville, eu estava com uma crise terrível de sinusite. Não tinha ido pra aula, pro trabalho, mas fui ao estádio. Estava muito frio, mas coloquei um cachecol, um gorro, uma luva e uma bota. Só faltou o cobertor – lembra ela, que garante não ter se arrependido, mesmo com a derrota do time na ocasião:

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– Fiz o esforço e valeu a pena. Para ver o Criciúma, sempre vai valer.