Um tribunal de Ancara determinou a prisão preventiva de 26 generais do exército, acusados de participação na tentativa de golpe contra o presidente Recep Tayyip Erdogan, indicou a agência de notícias pró-governo Anadolu.
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Entre os detidos está o general Akin Ozturk, que de acordo com parte da imprensa teria sido o cérebro da intentona. Ele nega as acusações.
Os militares foram detidos após uma audiência que terminou na segunda-feira à noite, segundo a agência. Depois foram enviados para a prisão à espera do julgamento, que ainda não tem data marcada.
Eles são acusados, entre outros crimes, de tentativa de derrubar a ordem constitucional, de liderar um golpe armado e tentativa de assassinato do presidente.
Em um texto apresentado ao tribunal, o general Akin negou ter liderado a tentativa de golpe.
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“Não sou a pessoa que planejou ou liderou o golpe. Não sei quem o fez”, afirmou Akin, de acordo com a Anadolu.
Após a tentativa de golpe de sexta-feira, o governo turco intensificou os expurgos com a demissão de milhares de policiais e a detenção de militares e membros da magistratura, apesar da promessa de respeitar a lei para tranquilizar os países aliados.
sjw/fp