A pena do homem responsável pelo crime que ficou conhecido como “a chacina de Penha, no litoral Norte do Estado, agora passa de cem anos. Numa decisão do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, que acatou a um pedido do Ministério Público, a condenação de Luiz Carlos Flores, o “Liquinha“, foi aumentada de 97 anos e seis meses para 109 anos e seis meses de prisão.

Continua depois da publicidade

Ele havia sido condenado em um júri popular no último mês de março. O julgamento aconteceu em Florianópolis porque a Justiça entendeu que o clima era de grande comoção na região de Penha e em Balneário Piçarras, onde corria o processo.

:: Irmãs de Liquinha contam que perdoaram o irmão, mas sentem medo que ele saia da cadeia

O crime aconteceu em dezembro de 2012. Liquinha foi preso ao admitir ter matado a marretadas a mãe Carmem Cunha Flores, 69 anos, e a marteladas a irmã Leopoldina Carmem Flores, 41; o sobrinho Pedro Henrique Flores, 10; e o pai Luiz Nilo Flores, 72.

Continua depois da publicidade

Apesar de ser réu confesso, o acusado disse, em audiência, não se lembrar de tudo o que aconteceu. Em 2013, ele foi submetido a exame de sanidade mental no Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico de Florianópolis. O laudo atestou que ele é lúcido e sabia o que estava fazendo no dia dos assassinatos.