O Tribunal de Contas de Santa Catarina (TCE/SC) realizou na noite desta terça-feira e na manhã desta quarta-feira (10) a segunda parte da vistoria "in loco" nas pontes Pedro Ivo Campos e Colombo Salles, em Florianópolis. Os trabalhos fazem parte de uma auditoria que o órgão está realizando para avaliar a situação da estrutura das pontes e do contrato para a manutenção. A partir de agora, os técnicos começam a elaborar o relatório técnico, que pode abrir a possibilidade para pedidos de explicações e documentações a respeito dos trabalhos de manutenção.

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Os técnicos aproveitaram as obras emergenciais realizadas na noite de terça na ponte Pedro Ivoonde a placa metálica se soltou no último sábado – para checar a parte superior da estrutura.

E mesmo já planejada para esta quarta-feira, a inspeção da ponte Colombo Salles causou congestionamento no trânsito por volta de 8 horas. Com apoio da Polícia Militar, uma das faixas da ponte que faz o sentido ilha/continente ficou fechada por cerca de 30 minutos. O tráfego foi liberado logo em seguida.

— Dentro do processo de auditoria, nós vamos considerar o que foi vistoriado, mais a documentação do projeto e do contrato para elaborar o relatório. Outra coisa que vamos avaliar são os serviços que julgamos que precisam ser feitos nas pontes mas que não estão no contrato ou que não estão muito claros — explicou o coordenador de Controle de Obras e Serviços de Engenharia do TCE, Rogério Loch.

Na manhã desta quarta, a vistoria foi feita na ponte Colombo Salles
Na manhã desta quarta, a vistoria foi feita na ponte Colombo Salles (Foto: Acom TCE/ Divulgação)

A Diretoria de Licitações e Contratações (DLC) do TCE/SC já havia realizado uma vistoria em 27 de junho na parte inferior das pontes. A inspeção contou com o apoio de um barco dos Bombeiros Militares.

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— Nós não verificamos nenhum indício de comprometimento da estrutura das pontes em nenhuma das inspeções. Vale deixar isso bem claro. Mas na parte inferior, principalmente nos pilares e blocos de sustentação, verificamos armaduras expostas oxidadas. Se isso não for resolvido com certa urgência, pode ser que mais tarde venha a comprometer — avaliou Loch.

Desde 2016 que o TCE/ SC monitora e pede explicações sobre a situação das pontes e dos contratos de manutenção.