Depois de cinco meses de análise o Tribunal de Contas da União (TCU) liberou a continuidade da licitação para compra de 57 quilômetros de tubulação, que vai levar água do rio Chapecozinho, em Bom Jesus, até Chapecó.

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Houve um impasse na licitação porque a empresa que perdeu a licitação, a Saint Gobain, que ofereceu proposta de fornecer a tubulação em ferro fundido, por R$ 80 milhões, questionou o uso de aço na proposta da vencedora, a Centerval, no valor de R$ 76 milhões. Essa licitação foi lançada em fevereiro. De acordo com o gerente de construção da Casan, Fábio Krieger, o TCU liberou o uso de aço carbono na tubulação, que terá cerca de um metro de diâmetro. Ele informou que o próximo passo é a aprovação do Ministério da Integração, que é quem vai repassar os recursos.

A partir da aprovação será lançada outra licitação, no valor de R$ 150 milhões, para a colocação da tubulação, a captação e a Estação de Tratamento de água em Bom Jesus, além de reservatórios em Xanxerê e Xaxim, que também serão beneficiados com o tratamento, juntamente com Cordilheira Alta e Chapecó. A previsão é de conclusão da obra em três anos.

Macroadutora vai abastecer quatro cidades

A macroadutora do rio Chapecozinho terá capacidade de fornecer 1,2 mil litros por segundo, o que representa o dobro do consumo de Chapecó e deve garantir o abastecimento das quatro cidades para os próximos 40 anos.

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Esse projeto é aguardado com ansiedade pela população do Oeste pois o processo iniciou em 2014, houve necessidade de cancelar a primeira licitação e, na segunda, novamente ocorreu um impasse jurídico entre as participantes.