Faltando pouco mais de 42 horas para a largada do 17º Circuito Ironman, em Florianópolis, a triatleta Marilza Candida Saldanha, 50 anos, da equipe TR3, de São Paulo, perdeu todo o equipamento de trabalho. Enquanto ela participava de um evento da competição na manhã da última sexta-feira, por volta das 11h, assaltantes furtaram a bicicleta e toda a sua bagagem de dentro do carro que estava estacionado em Jurerê Internacional, no Norte da Ilha de Santa Catarina. O prejuízo, segundo a competidora, deve ultrapassar R$ 50 mil.

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— Desembarcamos no aeroporto e pegamos um carro alugado. Eu e meu marido fomos direto para uma palestra que o Ironman oferece e quando voltamos no carro, acho que uns 40 minutos depois, nada mais estava lá. Nós perdemos tudo e eu fiquei só com a roupa do corpo — lamentou a competidora.

De acordo com informações da Polícia Civil, são recorrentes os roubos de equipamentos de atletas em época de eventos esportivos na Capital.

Número 21º no ranking mundial da categoria, Marilza fez um Boletim de Ocorrência na 7º DP, em Canasvieiras, e conversou com os organizadores do evento para competir mesmo sem o equipamento titular. Foi preciso, no entanto, comprar novas sapatilhas e roupas, mas com a ajuda dos outros seis atletas e o treinador da equipe uma bicicleta foi emprestada.

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Bicicleta furtada durante a última sexta-feira em Jurerê Internacional, no Norte da Ilha de Florianópolis
Bicicleta furtada durante a última sexta-feira em Jurerê Internacional, no Norte da Ilha de Florianópolis (Foto: Arquivo pessoal / reprodução facebook)

Em 2014, quando participou pela primeira vez da competição na cidade, Marilza alcançou a segunda colocação. Já em 2016, por conta de um pneu furado durante a prova, a segunda participação nesta prova foi frustrada.

— No ano passado eu vim para cá e meu pneu furou. Aí fiquei desanimada, mas prometi voltar para ter uma experiência melhor. E agora eu chego aqui e acontece isso. É muito chato, mas estou com esperança de conseguir recuperar o equipamento — contou.

Após a competição, a triatleta e o marido devem voltar para São Paulo, onde Marilza divide seu tempo entre treinos, advocacia e ser mãe.

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— Eu amo esse esporte, mas é muito difícil ser atleta. As inscrições são todas em dólar e não tenho patrocinador. Divido o dia treinando e trabalhando como advogada — disse.

A atleta irá representar o Brasil na próxima edição do Ironman no Hawaii, marcada para acontecer em outubro deste ano. Nas redes sociais, Marilza postou um vídeo falando sobre o furto e pediu ajuda para localizar os equipamentos. Veja a declaração:

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