Seis vacinas estão com o estoque abaixo da média mensal e outras três estão com abastecimento zerado em Santa Catarina, de acordo com informações da Secretaria de Estado da Saúde (SES). Há déficit em imunizantes contra meningite e HPV, por exemplo.
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Em falta, estão os imunizantes de tetra viral, que previne doenças como sarampo, caxumba, rubéola e varicela; meningocócica C, contra a meningite; e a tríplice bacteriana, que previne difteria, tétano e coqueluche.
Já as com estoque em baixa estão a hepatite A pediátrica; varicela; tríplice viral, dTpa adulto; Haemophilus Influenzae B (Hib), que previne meningite e pneumonia; e HPV.
De acordo com a SES, o motivo é a indisponibilidade dos imunizantes no estoque do Ministério da Saúde, órgão responsável pela compra e distribuição das doses a todos os estados brasileiros.
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Para evitar que a população não fique sem as vacinas, a secretaria fez duas substituições. A vacina tríplice bacteriana está sendo substituída pela vacina pentavalente, enquanto a meningocócica C foi trocada pela vacina meningocócica ACWY.
A última carga de vacina contra HPV, com 38.880 doses, foi enviada a Santa Catarina em setembro, mas uma nova remessa chegou nesta semana, com 9.200 doses que serão distribuídas aos municípios já amanhã.
O que diz o Ministério da Saúde
Procurada pela reportagem, o Ministério da Saúde diz que em caso de indisponibilidade de vacinas, o governo estadual deve fazer um remanejamento local para atender a população.
Especificamente sobre a vacina contra a varicela, o Ministério afirma que, em março deste ano, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recomendou a interrupção da distribuição das vacinas tetra viral (contra sarampo, caxumba, rubéola e varicela) e monovalente (contra varicela) devido a modificações identificadas no processo de fabricação dos imunizantes. A nova metodologia de produção passou a ser usada pela fabricante GlaxoSmithKline (GSK), depois de aprovada pela Agência Europeia de Medicamentos (EMA).
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Após estudos, a Anvisa aprovou, em julho deste ano, em caráter de excepcionalidade, a autorização para importação e liberação dos imunizantes produzidos pela GSK e Fiocruz.
O Ministério da Saúde ainda pontua que a suspensão temporária das entregas da vacina contra a varicela ocasionou a diminuição dos estoques nos estados e municípios, o que será normalizado com novas remessas a partir dos meses de novembro e dezembro.
*Com informações de Guilherme Barbosa, repórter da NSC TV
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