A juíza Luciana Malgarin, do Fórum de Joinville, negou nesta semana pedidos de liberdade para três torcedores envolvidos na briga no jogo entre Atlético-PR e Vasco, no último dia 8, na Arena. Doze presos ainda recorreram ao Tribunal de Justiça, que também negou os pedidos de habeas corpus.
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Um dos que tiveram a liberdade negada em primeira e segunda instância foi o atleticano Willian Batista da Silva, de 19 anos, que ficou internado em um hospital de Joinville durante quase uma semana após a confusão generalizada.
Willian foi denunciado pelo Ministério Público por promover tumulto, praticar ou incitar a violência, ou invadir local restrito aos competidores em eventos esportivos, danos ao patrimônio público e formação de quadrilha. O plantão da Justiça não soube informar o nome dos outros dois envolvidos que pediram a liberdade na 1ª Vara Criminal de Joinville.
Eles foram os primeiros a entrar com o pedido de liberdade. Na semana passada, os presos em flagrante na briga entre as torcidas haviam pedido a revogação da prisão preventiva. A juíza da 1ª Vara Criminal, Karen Francis Schubert Reimer, também negou o pedido dos advogados de defesa.
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Até agora, as Polícias Civis de Santa Catarina, Paraná e Rio de Janeiro cumpriram 21 dos 28 mandados de prisão emitidos na Operação Cartão Vermelho, iniciada após a confusão generalizada no estádio.
Além disto, os três torcedores do Vasco, presos em flagrante e acusados de tentativa de homicídio qualificado, dano ao patrimônio público e incitação e prática à violência, continuam no Presídio Regional de Joinville. Segundo a polícia, as outras sete pessoas com mandados de prisão são consideradas foragidas.
O Fórum de Joinville trabalha em regime de plantão judicial desde o dia 19 para atender casos urgentes que não podem esperar até o dia 7, data em que o atendimento voltará ao normal.
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