A Câmara de Vereadores de Chapecó retoma suas sessões às 16h desta quarta-feira com três novidades em relação ao quadro que encerrou 2019. Três titulares voltam para o legislativo: o ex-secretário de Desenvolvimento Econômico Márcio Sander (PSD), o ex-secretário de Infraestrutura Urbana, Ivaldo Pizzinatto (PSD) e o ex-superintendente do bairro Efapi, Luiz Paulo Carraro (PSD). Eles entram nas vagas de Orides Antunes (PSD), Carlinhos Nogueira (PSD) e Delvino Dall Rosa (PSB).

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Com isso vai mudar a composição de algumas comissões. O prefeito Luciano Buligon participa da abertura dos trabalhos e uma dos encaminhamentos é um pedido para aprovação de um projeto de lei para reajustar o piso salarial dos professores, que é de R$ 2.680,79 para R$ 2.886,29, que é o novo valor do piso nacional. Esse valor deve beneficiar 1,4 mil professores da rede estadual.

Outra novidade na Câmara de Chapecó é que a partir de janeiro passou a valer o novo valor da verba de gabinete, de R$ 45 mil para R$ 20 mil por ano. Essa é uma das medidas de contenção de despesas adotadas já no ano passado, após uma pressão para redução de gastos de algumas entidades, que pedia até redução do número de vereadores. Naquela oportunidade foi aprovada a redução de cerca de 30% nos valores de diárias. Uma diária para Florianópolis caiu de R$ 838 para R$ 503, por exemplo.

Com isso o gasto da Câmara caiu de 2,8% do orçamento da prefeitura para 2,5% no ano passado. Mesmo assim foi aprovado um decreto que reduziu o percentual constitucional de 6%, para 3,5% do orçamento.

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Outra medida que o legislativo vai adotar é a mudança para uma sede própria. O legislativo doou um terreno para o município em troca do prédio da antiga prefeitura, onde atualmente funciona o setor de tributos. Nos próximos meses será lançada a licitação do projeto para reforma, incluindo acessibilidade. Depois será lançado o edital da obra. Atualmente o custo do aluguel da atual sede é de R$ 61 mil mensais.